BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), externou nesta semana a intenção do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de promover uma mudança na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O atual presidente é Marcos Troyjo, mas o PT quer que ele renuncie à presidência da instituição e dê lugar à ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O mandato de Tropyjo no cargo, entretanto, vai até 2025.
A informação é da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
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Crítico de Lula, Troyjo foi comentarista da Jovem Pan, e chegou a se referir ao atual presidente como "presidiário" em participações na rádio.
Quando Jair Bolsonaro (PL) assumiu a Presidência da República, ele foi convidado pelo então ministro Paulo Guedes para assumir a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.
Em maio de 2020, foi indicado por Guedes para presidir o Banco do Brics, quando foi eleito para um mandato de cinco anos. Ele tinha sido fundador do BRICLab, centro de estudos sobre Brics na Universidade de Colúmbia (EUA).
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