Comandantes ‘estão cientes de que vamos tomar providências’, diz ministro
Na sexta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu como Múcio e com os comandantes para cobrar sanções contra militares que possivelmente haviam agido com omissão nos ataques registrados às sedes dos três Poderes em Brasília.
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, afirmou à imprensa que os comandantes das Forças Armadas concordaram em abrir processos para apurar e punir casos de militares que se insubordinaram, em manifestações nas redes sociais, ou que tiveram envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro.
Na sexta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu como Múcio e com os comandantes para cobrar sanções contra militares que possivelmente haviam agido com omissão nos ataques registrados às sedes dos três Poderes em Brasília.
“Os militares estão cientes e concordam que nós vamos tomar essas providências. Evidentemente, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado para que essas acusações e penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo”, disse.
De acordo com o Governo Federal os comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica já começaram a punir militares da reserva. O Exército, por exemplo, informou que abrirá um procedimento para apurar a conduta do coronel da reserva José Placídio, que trabalhou no Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
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O coronel ofendia os comandantes e chamava Lula de “ladrão” nas redes sociais. Em uma publicação, escreveu: “Vem me prender”.
A manifestação do Ministério da Defesa é de que os militares, sejam da ativa ou da reserva, estão sujeitos a todas as prescrições jurídicas previstas na legislação militar vigente”.
Outros dois oficiais que participaram do 8 de janeiro perderam cargos que ocupavam. O coronel Adriano Testoni foi indiciado por ofensas a oficiais superiores e o Exército, ao fim de um inquérito policial militar expresso. A Marinha dispensou o capitão de mar e guerra Vilmar José Fortuna dos serviços que prestava na Defesa.
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