Desvio de recursos

PF deflagra nova operação contra Josimar de Maranhãozinho

Deputado federal Pastor Gildenemyr também é alvo de ação por suspeita de participação em esquema de desvio de recursos por meio de empresas de fachada.

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h07
No ano passado, a PF já havia realizado operação de busca e apreensão na residência de Josimar (MP operação Josimar de Maranhãozinho)

BRASÍLIA - Os deputados federais pelo Maranhão, Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gildenemir, mais conhecido como Pastor Gil - ambos do PL -, foram alvo de uma nova operação da Polícia Federal. A ação de busca e apreensão nas residências dos parlamentares ocorreu na manhã desta sexta-feira.

A suspeita da polícia é de que os parlamentares tenham atuado no desvio de recursos públicos por meio de empresas de fachada.

A operação é uma espécie de desdobramento da investigação que ganhou forte repercussão em 2021, conhecida como Águia Final.

Leia também: Josimar se defendeu de acusações após operação da PF realizada no ano passado

Foram realizadas buscas nas casas dos deputados maranhenses, além do parlamentar Bosco Costa, do PL do estado de Sergipe.

A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a PF ter apontado indícios de desvio dos recursos. O despacho é do ministro Ricardo Lewandowski.

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Josimar de Maranhãozinho também já foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Civil no Maranhão. O Tribunal de Justiça, contudo, anulou a ação.

Ele já chegou a rechaçar as acusações e se coloca na posição de vítima de perseguição política. Para Josimar, as operações em seu desfavor tem relação direta com a sua pré-candidatura ao Governo do Estado e ao seu desempenho na articulação política, com a construção de um grupo que integra dezenas de prefeitos e deputados estaduais.

Já o pastor Gil figura pela primeira vez como alvo de uma ação da PF. Ele tem relação de proximidade com Josimar.

Outro lado

O deputado Josimar de Maranhãozinho afirmou que segue sem medo e sem restrição, após a operação da PF. Já o pastor Gildenemyr disse que acredita no trabalho da Justiça. Ele rechaçou qualquer participação em esquema de desvio de recursos públicos.

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