SÃO LUÍS - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), sinalizou em artigo divulgado neste fim de semana, que concorda com a ideia do ex-presidente Lula (PT) de revogar trechos da reforma trabalhista, caso eleito para um novo mandado à frente da Presidência da República.
"A reforma trabalhista enfraqueceu a organização sindical, dificultou o acesso dos trabalhadores à Justiça e precarizou as relações trabalhistas”, destacou o socialista maranhense.
Ele também aponta que, ao contrário da criação de empregos - como prometido - a reforma ajudou a aumentar a massa de desempregados. “O reformismo equivocado ajudou a levar o desemprego para o nível altíssimo de 13,9% em março de 2017”, completou.
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O tema entrou na pauta desde que, no início do ano, Lula afirmou que os brasileiros deveriam "acompanhar de perto" o que está acontecendo com a reforma trabalhista na Espanha. No país europeu, governo, sindicatos de trabalhadores e empresários fizeram um acordo para revisar alterações nos direitos dos trabalhadores feitas em 2012.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chegou a comemorar, afirmando que a notícia é "alvissareira". "A reforma espanhola serviu de modelo para a brasileira e ambas não criaram empregos, só precarizaram direitos", disse.
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