Covid-19

Bolsonaro conversa com Putin sobre importação da vacina Sputnik V

Anvisa enviará equipe para inspecionar instalações russas.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Presenciaram a conversa os ministros Carlos Alberto França, Marcelo Queiroga, Onyx Lorenzoni e Antonio Barra Torres. ( Foto: Divulgação)

BRASIL - O presidente Jair Bolsonaro conversou nesta terça-feira (6), por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Entre os assuntos tratados, está a aquisição de doses da vacina russa Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya. Presenciaram a conversa os ministros Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

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"Acabei de receber um telefonema do presidente Putin. Um dos assuntos mais importantes que nós tratamos aqui é a possibilidade de nós virmos a receber a vacina Sputnik, daquele país. Logicamente dependemos ainda de resolver alguns entraves aqui no Brasil, e estamos ultimando contatos com as demais autoridades, entre eles a Anvisa, [sobre] como nós podemos efetivamente importar essa vacina", disse o presidente em vídeo publicado nas suas redes sociais.

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O presidente também destacou que, caso tenha aprovação para uso no Brasil, a vacina russa pode vir a ser fabricada no país, sob responsabilidade da farmacêutica União Química.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou a dispensa de licitação para aquisição de 10 milhões de doses do imunizante russo, ao custo de R$ 639,6 milhões.

Na conversa, os dois presidentes também acertaram o envio de uma equipe da Anvisa à Rússia, para inspecionar as instalações de produção da Sputnik V e de seus insumos. Ainda esta semana, diretores da Anvisa também devem receber o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, para discutir formas de acelerar a importação do imunizante.

Sputnik V no Maranhão

No dia 17 de março o governador do Maranhão informou que o governo assinou o contrato para a compra da vacina russa Sputnik, produzida pelo instituto russo Gamaleya em parceria com a farmacêutica brasileira União Química. A informação foi divulgada pelo governador no Twitter.

O governador destacou, também, que “o Maranhão reitera o compromisso com o Plano Nacional de Imunização (PNI), nos termos da lei. Assim, caso o Ministério da Saúde opte por assumir o contrato, não vamos nos opor. Caso não queira, vamos manter a compra”, disse por meio do Twitter.

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