SÃO PAULO - Influenciado pelo avanço nas vacinas contra a covid-19 e pela expectativa de estímulos nos Estados Unidos, o mercado teve um dia de otimismo nesta quinta-feira (3). O dólar fechou no menor valor desde julho. A bolsa subiu e renovou a máxima desde o fim de fevereiro, mesmo perdendo o fôlego no fim da sessão.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,14, com recuo de R$ 0,102 (-1,94%). Na mínima do dia, por volta das 13h40, chegou a ser vendido a R$ 5,12. A cotação está no menor nível desde 22 de julho, quando tinha fechado em R$ 5,114.
O euro comercial caiu 1,58% e foi vendido a R$ 6,242. A divisa está na cotação mais baixa desde 17 de setembro (R$ 6,198).
No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quinta-feira aos 112.184 pontos, com leve alta de 0,24%. O indicador está no nível mais alto desde 21 de fevereiro, quando tinha atingido 113.681 pontos.
Por diversas vezes, ao longo do dia, o Ibovespa superou a marca de 113 mil pontos. O índice, no entanto, desacelerou nos 30 minutos finais de negociação, até fechar próximo da estabilidade.
O mercado financeiro viveu um dia de euforia em todo o planeta, em meio a avanços nas vacinas contra o novo coronavírus. Além disso, a expectativa de que os Estados Unidos aprovem um novo pacote de estímulos, injetando dólares na economia mundial, impulsionou um movimento de vendas da moeda norte-americana, beneficiando países emergentes, como o Brasil.
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