Governo investiga navios que podem ser origem do óleo que polui praias
"Uma das possibilidades é que um navio, passando no Atlântico Norte, teve algum incidente ou acidente, e as correntes chegam ao litoral do Nordeste.", disse o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje (11), no Rio de Janeiro, que, caso o óleo que atinge praias do Nordeste tenha partido de um navio, houve crime ambiental porque nenhuma embarcação informou a ocorrência de um possível vazamento perto da costa brasileira.
Ele participou da despedida dos atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China, entre os dias 14 e 28 deste mês.
"Uma das possibilidades é que um navio, passando no Atlântico Norte, teve algum incidente ou acidente, e as correntes chegam ao litoral do Nordeste. E ali, em Sergipe e Pernambuco, uma parte das correntes vai para o Norte e outra vai para o Sul. É exatamente o que está ocorrendo. Então, estamos investigando esses navios e essas bandeiras", disse.
"Se aconteceu isso, e há grande possibilidade, se torna um crime ambiental, porque esses navios não informaram um possível vazamento", afirmou.
Continua após a publicidade..
Hipótese
O ministro reforçou que o governo brasileiro está investigando navios que trafegaram pelo Atlântico e podem ser a origem do óleo encontrado em praias do Nordeste desde setembro. Ele acredita ser pequena a possibilidade de o vazamento ter como origem um navio já naufragado, como chegou a ser cogitado por pesquisadores.
Uma conclusão que as investigações já apontam, segundo disse, é que o petróleo não é brasileiro. "Ele tem um DNA do tipo do petróleo que tem a Venezuela. O que não significa que eles sejam culpados em relação a isso", argumentou.
A chegada do óleo ao litoral do Brasil começou a ser detectada no início de setembro, mas em quantidades mais esparsas. "No início de outubro, se intensificaram muito esses óleos", acrescentou o ministro da Defesa.
Saiba Mais
- COP29 fecha acordo climático, e chefe da ONU critica resultado
- Apenas 5% dos recursos dos oceanos são conhecidos, diz pesquisadora
- Estados Unidos formalizam apoio à conservação em visita de Joe Biden à Amazônia
- Desmatamento cai 55% na Mata Atlântica no primeiro semestre de 2024
- Projeto inclui ações de preservação ambiental no rol de atividades rurais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias