Após quatro dias de protesto em 25 estados e no Distrito Federal, a greve dos caminhoneiros tem refletido em diversos setores da indústria em todo o país. No Maranhão, de acordo com Ilson Mateus, presidente da Associação Maranhense de Supermercados (AMASP), o estoque de alimentos começou a ser afetado.
Segundo a associação, as seções de panificação, frios e hortifruti dos supermercados de São Luís e demais cidades do Maranhão começaram a sentir os efeitos da paralisação.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Maranhão registrou 14 pontos de protestos de caminhoneiros nas BRs, sendo quatro na Região Metropolitana de São Luís e 10 no interior do Estado - saiba mais aqui.
Escassez em postos maranhenses
Quatro cidades do Maranhão já estão sem combustível. A falta de abastecimento já é registrada nas cidades de Caxias, Bacabeira, Balsas, Imperatriz e também na Região Metropolitana de São Luís - acompanhe a situação no interior do estado aqui.
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O que querem os caminhoneiros?
Os caminhoneiros protestam há quatro dias contra os seguidos aumentos do preço do diesel. O movimento tem fechado algumas estradas, o que já impacta no abastecimento de combustível e alimentos em algumas regiões do país. As principais reivindicações da categoria são a redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais que estão concedidas à iniciativa privada.
Quando encerrará a greve?
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse nesta quinta-feira (24) que a mobilização dos caminhoneiros nas rodovias do país só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS-Cofins incidente sobre o diesel - leia a matéria completa aqui.
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