Evolução tecnológica

Governo Federal lança Documento Nacional de Identificação (DNI)

Nova identificação dispensa a apresentação de outros documentos como CPF, certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.

Imirante.com, com informações do Ministério do Planejamento

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
Modelo do Documento Nacional de Identificação (DNI). ( Foto: Divulgação / TSE)

BRASÍLIA - O governo federal lançou, nesta segunda-feira (5), o Documento Nacional de Identificação (DNI) que reúne diferentes registros civis em um único documento, com validade em todo território nacional. A nova identificação dispensa a apresentação de outros papéis como CPF, certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.

“Este é um momento revelador da modernização do Estado brasileiro e é dever colocarmos a evolução tecnológica a serviço do cidadão, o que fazemos hoje com o piloto do DNI”, afirmou o presidente Temer.

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“Essas três letras farão parte da linguagem do cotidiano brasileiro”, enfatizou ele, ao explicar que a ideia é concentrar vários documentos em um, o qual, de forma simples, prática e segura poderá ser acessado pelo telefone.

O DNI é mais um serviço interoperável entre bases de dados do governo federal e do poder Judiciário e o uso da base de biometria do TSE.

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O ministro Dyogo Oliveira destacou que o DNI é resultado do esforço conjunto dos Poderes. “Estamos criando um novo marco na história do país, um documento moderno que se enquadra nos dias atuais”, enfatizou o ministro, ao acrescentar que se trata de um serviço a um custo para sociedade de apenas dez centavos por habitante.

Para o ministro do Planejamento poder oferecer ao cidadão uma forma de identificação única “nos garante a certeza de que o DNI vai permitir a integração de diversos serviços e facilitar o dia a dia na vida do cidadão. Então, o dia de hoje é marcante. A partir de hoje podemos ter a integração de outros serviços públicos com a base do DNI”, frisou Dyogo.

Os testes para implementação do DNI foram concluídos com sucesso pelo Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional (ICN). A base de dados utilizadas para alimentar a nova documentação será disponibilizada pela Receita Federal e pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A versão piloto começa a funcionar hoje, com a participação de servidores do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Tribunal Superior Eleitoral. Após a instalação do App, o servidor deverá comparecer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para concluir o cadastro, que exige registro de identificação biométrica e validação de dados para dar início à geração do DNI.

O cidadão que gerar o DNI receberá selos de confiança de cadastro biométrico e de cadastro em balcão, no momento final do processo. A validação cadastral é feita no balcão do TRE.

Cidadania Digital

Futuramente, o DNI estará integrado com a base de dados do Brasil Cidadão, uma plataforma de autenticação digital desenvolvida pelo governo federal com o objetivo de reduzir duplicidade, inconsistências de informações e falta de integração nos serviços públicos digitais oferecidos ao cidadão.

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