Rio 2016

Ministro pede que atletas reconsiderem desistência de Olimpíada por medo do zika

Segundo o ministro, a probabilidade é que nenhum atleta pegue Zika.

Aline Leal / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
A ideia, segundo Barros, é passar tranquilidade para os atletas. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou, nesta terça-feira (12), que enviou cartas a todos os atletas que anunciaram publicamente que não participarão dos Jogos Olímpicos por medo do zika.

“A todos que, por meio da imprensa, vejo que estão em dúvida sobre sua participação tenho mandado cartas com dados informando as providencias tomadas. É importante que tenhamos aqui todos os atletas em seu melhor desempenho, de modo que a Olimpíada possa identificar os melhores atletas do mundo”, disse Barros no Palácio do Itamaraty.

A ideia, segundo Barros, é passar tranquilidade para os atletas e pedir que reconsiderem a decisão de desistir da competição. Aos que têm demonstrado apoio, o ministro afirmou que enviou cartas de agradecimento.

O ministro esteve reunido na tarde desta terça-feira com representantes de 80 dos 205 países que participarão dos jogos para apresentar as ações de combate às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti e tirar dúvidas. "Nosso objetivo é que eles recomendem aos atletas, técnicos e turistas que compareçam aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", acrescentou Barros.

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Segundo o ministro, a probabilidade é que nenhum atleta pegue zika. “Os atletas em especial têm baixíssimo risco [de pegar zika], porque recebem um tratamento especial na cidade olímpica. Eles têm roupas especiais, repelentes à disposição e preservativos. Eles estão cobertos de uma atenção especial do Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Ricardo Barros.

De acordo com o Ministério da Saúde, na Copa do Mundo de 2014, dos 1,4 milhão de estrangeiros que vieram ao Brasil três contraíram dengue. Matematicamente, a probabilidade é que dos cerca de 500 mil turistas esperados para os Jogos Olímpicos, menos de um tenha zika.

Durante a reunião, o ministro também ressaltou que o inverno registra historicamente os menores índices de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Além disso, desde o início do ano o governo tem aumentado os esforços de combate ao vetor dos vírus da dengue, zika e da febre chikungunya.

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