ANAJATUBA – Nessa terça-feira (5), a Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim, prendeu uma mulher, identificada como Adriana Marinho Martins, e apreendeu uma adolescente de 17 anos, filha de Adriana. Segundo a polícia, a mulher foi presa em cumprimento a mandado de prisão preventiva, e a adolescente em cumprimento de mandado de internação.
As duas são suspeitas de envolvimento no homicídio de Augusto Cassius Gonçalves Costa, que era ex-companheiro de Adriana e pai da adolescente.
As duas mulheres, que também poderão responder por associação criminosa, foram detidas durante uma operação realizada pela Polícia Civil nessa terça, no bairro São Benedito, na cidade de Anajatuba, e contou com apoio da equipe de investigação local.
Entenda o caso
Augusto Cassius Gonçalves Costa, de 44 anos, foi assassinado a tiros, dentro de casa, no dia 29 de janeiro de 2019, no povoado São José, em Anajatuba. As investigações apontaram que dois homens armados invadiram a casa da vítima e desferiram 6 tiros em Augusto, que morreu no local.
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Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que os autores dos disparos foram Helton Melônio Pereira e Franciomar Costa Travassos. Os homens foram presos no último dia 30 de outubro, durante a Operação Cifra Negra, em que foram presos integrantes de um grupo criminoso liderado por militares.
Segundo a polícia, o grupo do qual Helton Melônio e Franciomar Costa eram integrantes, teria cometido uma série de homicídios, além de tráfico de drogas, porte ilegal de arma, prevaricação e exploração de jogo de azar no interior do Estado.
Saiba mais sobre a Operação Cifra Negra: Preso bando liderado por militares e suspeito de crimes no interior
Após a prisão de Helton Melônio e Franciomar Costa, a polícia encontrou indícios de uma possível participação de Adriana Marinho Martins e da adolescente na morte de Augusto Cassius Gonçalves Costa.
Em depoimento, mãe e filha informaram que deram uma certa quantia em dinheiro para uma pessoa, a qual contratou os pistoleiros para matar Augusto Cassius. As detidas alegaram que mandaram executar Augusto porque ele batia nelas e também era usuário de drogas. O caso continua sendo investigado.
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