Pergentino Holanda
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O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
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PH: Roseana reuniu amigos para uma tarde carnavalesca

E mais: Todo Carnaval tem seu fim

PH

No sábado de Carnaval, a deputada Roseana Sarney reuniu amigos para uma tarde/noite carnavalesca na Ponta d´Areia. Reunião alegre com animação do Bicho Terra e da Máquina de Descascar Alho. Roseana estava feliz entre José Pereira Godão e o Repórter PH
No sábado de Carnaval, a deputada Roseana Sarney reuniu amigos para uma tarde/noite carnavalesca na Ponta d´Areia. Reunião alegre com animação do Bicho Terra e da Máquina de Descascar Alho. Roseana estava feliz entre José Pereira Godão e o Repórter PH

O Oscar 2025

Uma coisa nunca vista aconteceu-nos no caminho para os Óscares: Anora.

Quem é que se lembra de uma outra vez assim, com as subidas e descidas de Sean Baker ao palco do Dolby Theatre de Los Angeles – levantou-se quatro vezes para ir receber o Óscar, do Argumento Original, da Montagem, da Direção e do Melhor Filme pelo seu Anora –, só dando a vez à “sua” atriz, Mikey Madison, criada em Los Angeles mas ainda assim sempre pensando que Hollywood seria demasiado inacessível, do outro lado do arco-íris?

Uma resposta poderia ser: Francis Ford Coppola por O Padrinho II, em 1975, que teve na mão a estatueta para Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Argumento Adaptado –  a da Música iria para o pai Carmine, a do Ator Coadjuvante para Robert de Niro e a de Melhor Direção Artística para Dean Tavoularis.

Mas trata-se aqui menos de responder a uma pergunta com um inventário histórico preciso e mais o dar conta do desaparecimento, da rasura de uma impressão digital de um certo cinema americano, tornado galáxia far, far away de onde não se regressa e que não volta mais mas que na madrugada de domingo, com o levantar e baixar do pano na 97.ª edição dos Óscares da Academia, assomou ao alto da colina de novo. Distante, inatingível, só susceptível de avistamentos fugazes, tão fugazes que se duvida: foi miragem.

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Não se pode comparar uma idade de ouro com uma era de latão. Pode é dizer-se de outro modo: há muito tempo que estas cerimônias de Óscares não são frequentadas por um perfil como o de Sean Baker, um tipo de uns 54 anos juvenis. Tem algo de “boy wonder manqué” porque a tipologia do “rapaz maravilha” já não mora aqui nestas paragens. E uma ligação ao cinema independente com tanto de inescapável e de ofegante: veja-se o apelo que fez contra o desaparecimento das salas de cinema, como de umbilical e de reivindicativo, “a truly independent ilm”, brandiu, nada a ver com aquela versão dos anos Miramax, os 90 do século passado, em que a marca indie se tornou estratégia de marketing.

Mostra ainda uma inclinação artesanal, de homem faz-tudo e por isso é hoje a primeira pessoa na história de Hollywood, já se inventou para ele um recorde, a ganhar quatro Óscares pelo mesmo filme. Brady Corbet, o diretor de O Brutalista, o segundo título mais premiado da noite, três Óscares, um dos quais a Adrien Brody 29 anos depois de ter sido o mais jovem melhor ator, Brady Corbet, dizíamos, faz mais o tipo “artista”. A versão até é algo europeia, grandiloquente, mas de novo uma figura-tipo que também andava desaparecida deste cinema e dos seus rituais.

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E last but not least, Anora, a sex worker em busca da fábula americana mesmo que seja na pessoa do filho de um oligarca russo. Tem sido descrita como personagem de comédia romântica. O que também é, mas dessa forma perdem-se todos os solavancos cruéis e a energia em performance, disruptiva, ciclotímica que é afinal de tradição tão american classic e o seu fôlego capaz de aguentar as correrias screwball e a desumanidade. Já quanto à descrição, o filme também se presta a metáfora da atual “guerra fria”: Conan O'Brien, o apresentador contido, tão contido que isso até se confundiu com distração do mundo, lembrou-se que tudo estava a correr de feição a Anora porque "os americanos estão felizes por verem finalmente alguém opor-se a um poderoso russo".

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Houve quem se opusesse ao mundo durante o espetáculo: Basel Adra, do coletivo israelense-palestianiano que realizou No Other Land, Óscar do Melhor Documentário, um belo filme sobre a resistência de uma comunidade da Cisjordânia contra a destruição trazida pelo exército e pelos colonos israelitas, desejou que a sua filha não tivesse de viver o que ele vive agora; o seu colega, o israelita Yuval Abraham, denunciou a política externa norte-americana por estar a “bloquear” uma possibilidade, uma construção, a coexistência de dois estados soberanos; Daryl Hannah, duas décadas depois de Kill Bill, possuída pela personagem de Elle Driver mas sem precisar da pala, fez a saudação à Ucrânia, desejou-lhe vitória, coisa nunca vista na Sala Oval da Casa Branca. Foi pouco? Foi suficiente?

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As cerimônias dos Óscares desmaterializaram-se, perderam o seu impacto simbólico e a tensão da panela de pressão. Como acontecia nos anos 1970 com as negociações da América dividida entre a elite e a "maioria silenciosa", a grande fenda dos anos Nixon, a América do Vietnam. A razão chama-se Internet, redes sociais. Não afunilam para o Dolby Theatre as reivindicações da incerteza e do medo, os despojos das guerras culturais e do reacionarismo montante, o mundo dos mais ricos e dos mais pobres e da guerra da Ucrânia – mas agora há o mundo, repare-se, já não só a América. Não afunilaram no Dolby Theatre porque se expandiram e estrebucharam e queimaram a energia ao longo de semanas a partir do momento em que foram anunciados os indicados e começou a haver razões para suspeitar que algo cedera no sistema ou no que restava dele.

Que a política da língua se tornou forte em Ainda Estou Aqui, mais do que o mexer com a memória de uma ditadura, no caso a brasileira – mas, afinal, o filme de Walter Salles não é Z - A Orgia do Poder, de Costa-Gavras, Óscar do Melhor Filme Estrangeiro em 1969. E que Fernanda Torres, uma atriz de língua portuguesa, foi o rosto dos que habitualmente assistem de fora e que com ela entraram para fazer parte do espetáculo.

O mesmo se passou com Emilia Pérez, qualidades e desastres incluídos, tendo passado de bestial a besta, um filme devorado pelos que primeiro foram fãs: o México elevado, para alguns rebaixado, por Jacques Audiard; o símbolo da inclusão, a primeira indicação ao Óscar de uma atriz trans, Karla Sofia Gascón, traindo com tweets. Zoe Saldaña, Óscar de Melhor Atriz Coadjuvante, americana de origem dominicana, impôs a sua estatueta: “Sou uma filha orgulhosa de pais imigrantes”. E houve ainda Brody, lembrando-se também dos pais, e a Europa da cultura e do Holocausto que Brady Corbet solta à mais pequena declaração.

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No Other Land, o documentário premiado com o Óscar, não foi comprado por nenhum distribuidor americano. A distribuição nos EUA é independente, a cargo do coletivo de realizadores. Seriam precisos números de política quando a política faz parte mais do que insidiosamente do "programa" e do "cast". E outra pergunta: os Óscares ainda são americanos?

Segue nos próximos episódios. Sem comícios nem arautos, sem performance política mas inundada de política, tomada pelos fãs digitais, do México ou do Brasil, que dela se apossaram, esta 97.ª edição não teve no entanto uma Jane Fonda. O desanimado espectador morettiano ficou à espera: "Digam qualquer coisa de esquerda!". Mas para aqueles que a quiseram ouvir, Jane alertou na cerimónia dos prémios do Sindicato dos Atores: “Algum de vocês viu um documentário sobre um dos grandes movimentos sociais, como o apartheid ou o nosso movimento para os direitos cívicos ou Stonewall, e perguntou-se se seria suficientemente corajoso para se enfileirar?”, perguntou. “Não precisamos de pensar porque estamos neste momento no nosso documentário. É agora e não é um ensaio."

Rosário Saldanha se fantasiou de Bombeira, abraçou a linda neta, e caiu na folia

DE RELANCE

Reforma ministerial

As nomeações de Alexandre Padilha e de Gleisi Hoffmann foram os únicos movimentos da esperada reforma ministerial confirmados até agora.

Nos últimos dias, outro nome passou a circular como cotado para integrar a Esplanada: o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria, segundo o jornal Folha de S.Paulo, avaliando indicá-lo para a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macêdo.

O nome de Gleisi era o mais citado para a função até semana passada, quando ela foi anunciada para as Relações Institucionais, assim como o do advogado Marco Aurélio Carvalho, que integra o grupo Prerrogativas, e o do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Paulo Pimenta.

A Secretaria-Geral é responsável pela interlocução com os movimentos sociais. Boulos é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Boulos, que perdeu a eleição para a prefeitura de São Paulo no segundo turno no ano passado, já havia sido cogitado para participar do governo durante a transição, em 2022, mas isso acabou não se confirmando.

Todo Carnaval tem seu fim

Em janeiro de 2024, naquela lista de resoluções de ano novo, você prometeu separar o lixo em casa. Porque é inacreditável que somente 9% do plástico seja reciclado no planeta, segundo o Center for Climate Integrity, e, no Brasil, apenas 1,3%.

Mas aí veio a loucura do início do ano e a gente sabe como é: chegou a Páscoa e nada tinha mudado. Então você ficou sabendo que o cultivo de cacau é uma das principais causas por trás do índice de desmatamento na Costa do Marfim, principal produtor do mundo – dados do Banco Mundial mostram que o país perdeu 80% de sua cobertura florestal nos últimos 50 anos. E descobriu que a produção de cacau no Brasil está associada a trabalho análogo à escravidão e exploração de mão de obra infantil, denunciada já em 2019 pelo Ministério Público do Trabalho.

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Compras já feitas, a decisão de repensar ficou para o próximo ano. Chegou o frio e, mais uma vez, você não se lembrou das roupas esquecidas em um canto inacessível do armário e comprou várias para a nova estação. Soube que no planeta há roupa suficiente para vestir as próximas seis gerações e prometeu fazer diferente. No ano que vem. Às vésperas do verão, a surpresa veio pelo preço das frutas e hortaliças. E o absurdo do preço do café? Pois é, a produção agrícola é muito afetada pelas mudanças climáticas, o que impacta diretamente os preços dos alimentos. A forma insustentável de produção aumenta a crise que, por sua vez, afeta a produtividade, reforçando a espiral negativa. A FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura - tem uma lista de atitudes que todos podemos fazer para fazer frente a esse desafio: reduzir o desperdício de alimentos e o consumo excessivo de água e energia, entre outros. E logo agora que chegamos nas festas de final de ano? Mas no próximo vai dar certo.

Já estamos em 2025 e o Carnaval acabou – ele sempre acaba, como diz a música do Camelo – e o ano vai realmente começar. E não, não dá para brincar de ser feliz. Para ser feliz é preciso agir na direção certa.

Mais um ciclo da vida

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E se pensarmos diferente? O papa Francisco não está doente. Ele tem 88 anos e passa por mais um ciclo da vida, natural e esperado. A longevidade não deveria ser uma anomalia ou exigir explicações.

Envelhecer não é intrinsecamente bom ou ruim. A travessia desse caminho pode ser feita de inúmeras formas. Depende de hábitos, genética, contexto social e, claro, da imprevisível sorte. Alguns chegam aos 80 anos com energia e lucidez invejáveis. Outros, enfrentam limitações severas bem antes.

Mas o fato de um homem de quase 90 anos ter modificações no funcionamento do seu corpo faz parte da vida - algo que, estranhamente, parecemos esquecer.

As notícias sobre o estado de saúde do Papa, que podem mudar, tomara para melhor, entre o momento em que escrevo este texto e a sua publicação, são uma oportunidade para refletir.

Vivemos no império do imediatismo. A paciência se tornou artigo de luxo e a atenção dura o tempo de um vídeo de 15 segundos. Queremos tudo para ontem: a resposta, a gratificação emocional, o aplauso fácil da bolha. Se algo envelhece ou desgasta, descartamos e substituímos.

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A tecnologia e a velocidade da informação são avanços inegáveis, mas têm efeitos colaterais. Quando perdemos a capacidade de valorizar o tempo real da vida, das relações, da construção do conhecimento e até do simples envelhecer, algo fica pelo caminho. Não prego uma cruzada rançosa contra o progresso, mas sim um olhar mais atento ao que ignoramos na correria do dia a dia.

O preconceito contra a velhice é um dos mais enraizados e aceitos. Em muitas partes do mundo, já avançamos contra o racismo, o machismo e outras formas de opressão. Ainda há muito a ser feito, mas o debate existe e a mudança acontece. Já quando o assunto é idade, aceitamos, sem questionar, frases e atitudes que reforçam a ideia de que envelhecer é algo a ser combatido. Recebemos com um sorriso observações como "Nossa, nem parece que você tem essa idade!", como se a passagem do tempo fosse um erro a ser disfarçado. Por que a experiência, a trajetória e o acúmulo de vida não são tão celebrados quanto a juventude?

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Enquanto torço pela recuperação do papa Francisco, aproveito o momento para essa reconexão com o tempo verdadeiro. Um tempo que não se mede apenas em velocidade, mas em profundidade. Um tempo que valoriza a dignidade necessária e merecida em cada etapa da vida, sem apressar o fim e sem negar a finitude.

Porque, por mais que tentemos fugir dela, a finitude nos define. É triste, mas é bem mais do que isso. É natural. E é humana. _

Mãe e filha ganharão homenagem: Fernanda Montenegro e Fernanda Torres

Fernandas homenageadas

Destaques do cinema nacional, as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres serão homenageadas com o diploma Bertha Lutz, concedido para mulheres que se destacaram na defesa dos direitos e das questões de gênero no Brasil.

Mãe e filha, as artistas interpretaram Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, no filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, vencedor do Oscar como melhor filme internacional.

As artistas serão homenageadas no dia 26 de março no Congresso Nacional. A ação é fruto da indicação do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Para escrever n pedra:

“Faça o bem, que a vida tem memória”. De autor desconhecido

TRIVIAL VARIADO

Idade: a exigência de idade mínima para se aposentar aumentou em 2025. Este ano, podem solicitar o benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mulheres com 59 anos e homens com 64.

A alteração faz parte da atualização anual da chamada regra de transição. Aprovada na Reforma da Previdência de 2019, ela fica mais rígida a cada virada de ano. As alterações atingem quem estava trabalhando antes de 13 de novembro de 2019, quando foi promulgada a mudança no sistema de aposentadoria brasileiro.

O desmatamento na Amazônia provoca mais chuvas na estação chuvosa e menos chuvas na estação seca, de acordo com uma nova pesquisa publicada ontem pela revista Nature.

O estudo teve como objetivo obter uma visão mais detalhada, utilizando simulações climáticas regionais e dados de satélite da floresta entre 2000 e 2020.

O processo contra a mineradora BHP pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015, em Mariana, Minas Gerais, entrou na reta final em Londres. A decisão final deve sair no segundo semestre. Os advogados pedem cerca de 36 bilhões de libras (cerca de R$ 265 bilhões) para as quase 620 mil pessoas afetadas pela tragédia

Assistência médica: o Brasil tem 52,2 milhões de beneficiários de planos de saúde, informou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Agenda do Congresso: votações do Orçamento 2025 e do projeto que eleva isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil são algumas das pautas prioritárias.

Repasse: aposentados e pensionistas com cartão de final 4, 7 e 8 tiveram ontem o repasse dos benefícios antecipados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de março. O valor é pago a estes beneficiários no mesmo dia de quem tem cartão de final 3.

A propósito: com a antecipação, deter­mi­nada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aposentados e pensionistas que tinham pagamentos programados para 10, 11 e 12 de março passaram a receber ontem e hoje.

Em tempo: o pagamento dos benefícios foi antecipado por causa do Carnaval, que caiu no início de março. A antecipação vai favorecer 15,2 milhões de segurados, informa o INSS. _

Marcos: duas datas importantes marcam o mês de março: neste dia 7, comemora-se o Dia Nacional da Advocacia Pública e, no dia 8, o Dia Internacional da Mulher. Ambas caracterizam-se como marcos em defesa de direitos.

Em tempo: função que compõe o sistema de Justiça, a advocacia pública é agente viabilizador de políticas públicas. O olhar atento do advogado público, seja no controle da legalidade dos atos administrativos ou na busca de soluções jurídicas inovadoras, é mecanismo de defesa do Estado democrático, do interesse público, da justiça e, por consequência, de direitos.

O Oscar passou, mas os brasileiros não perderam a piada (nem o momento de reflexão). Aí vai uma “tirada” que catei nas redes sociais: “Eles podem ter Anora, mas nós temos Amãe e Afilha" – sim, nós temos as Fernandas e isso ninguém nos tira!

A atriz Fernanda Torres é mesmo um fenômeno. Depois de atrair todas as atenções no Oscar e de distribuir bom humor e simpatia em entrevistas e eventos nos Estados Unidos, ela virou verbete de palavras cruzadas.

É isso mesmo: a brasileira apareceu nas cruzadinhas do mais famoso jornal do mundo: The New York Times. É mole? 

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