Protetor dos afrodescendentes

Programação do 'Promessa de Mestre Amaral' segue até sexta-feira

Programação, que ocupa todo o espaço do Centro Cultural Mestre Amaral, inclui oficinas de confecção de artefatos de palha e confecção de cabaça.

Evandro Júnior / Na Mira

Evento é uma celebração de um compromisso contínuo com a manutenção e difusão da cultura popular maranhense, fortalecendo a memória e a tradição de mestres e mestras que mantêm vivo o legado de São Benedito (Foto: Divulgação)

O Centro Cultural Mestre Amaral (Centro Histórico) realiza a 17ª edição da Promessa de Mestre Amaral, uma celebração em homenagem a São Benedito, santo protetor dos povos afrodescendentes e símbolo de resistência cultural. O evento está em andamento até 18 de outubro, começando às 19h.

A programação, que ocupa todo o espaço do Centro Cultural, inclui oficinas de confecção de artefatos de palha e confecção de cabaça. As oficinas são conduzidas por Barrabás e Mestre Peixinho, transmitindo conhecimentos ancestrais às novas gerações. As oficinas começam às 17h.

Além das oficinas, a festa conta com rodas de conversa sobre cultura popular, proporcionando um espaço para reflexões sobre a importância da preservação e valorização das manifestações culturais do Maranhão. Esses diálogos reunirão artistas, pesquisadores, agentes culturais e mestres e mestras da cultura popular e representantes de comunidades tradicionais, que compartilharão suas vivências e histórias de resistência cultural.

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A discotecagem ao longo do evento agrega sons que mesclam ritmos contemporâneos e tradicionais, criando uma trilha sonora que reflete a riqueza da música maranhense. Em seguida, há as tradicionais rodas de tambor de crioula em homenagem a São Benedito, momento em que os tambores ressoam com força, reunindo coreiras, correios, cantadores e o público em uma celebração comunitária.

O ponto alto de cada noite são as apresentações musicais de artistas locais que, inspirados pela devoção a São Benedito e a riqueza das tradições afro-brasileiras, emocionam e envolvem o público com repertórios que vão desde o tambor de crioula até influências contemporâneas da música maranhense.

 

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