PH: Edinho e Paulinha preparam festa de casamento do filho
E mais: O filme sobre o vice Trump
Ocupação Naná Vasconcelos
O berimbau original de Naná Vasconcelos está fincado no coração da ocupação dedicada a ele no Itaú Cultural, em São Paulo, com abertura para o público a partir de 17 de julho.
O instrumento foi construído pelo percussionista, em 1967, com uma corda de piano afinada em Fa em substituição à tradicional.
Foi o único berimbau que teve e o acompanhou até a sua morte, em 2016. Desde então, o objeto permaneceu fechado em um depósito da família, em Recife, e agora é exposto pela primeira vez.
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Este é o espírito da Ocupação Naná Vasconcelos, que traz a essência e unicidade da vida e obra desse multiartista brasileiro, nascido em Pernambuco, em 1944. Localizada no térreo do Itaú Cultural.
À vista logo que se entra, a mostra traz ampla seleção de fotos, vídeos, vestimentas, instrumentos e objetos originais, como uma das premiações recebidas por ele: o Grammy Latino, conquistado em 2011 pelo álbum Sinfonia e Batuques.
O ambiente é totalmente musical, as cores têm tons terrosos. A mostra permanece em cartaz até 27 de outubro.
Bebida Segura
O Sindicato das Indústrias de Bebidas em Geral do Estado do Maranhão (Sindibebidas) terá papel fundamental na Caravana de Educação Sanitária “Bebida Segura é Bebida Legal”, que acontecerá entre os dias 29 de julho e 2 de agosto de 2024, em Imperatriz.
A iniciativa, que visa fortalecer a cadeia produtiva de bebidas e combater a clandestinidade, contará com a participação de diversas entidades públicas e privadas.
A caravana, pioneira no estado com foco em bebidas, tem como objetivo conscientizar produtores, comerciantes e consumidores sobre os riscos do consumo de bebidas clandestinas, além de facilitar o acesso à informação sobre regularização junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
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O Sindibebidas, entidade representativa da indústria de bebidas no estado, contribuirá ativamente na caravana, levando informações relevantes aos seus associados e à comunidade em geral.
A participação do sindicato reforça o compromisso do setor com a produção e comercialização de bebidas seguras e de qualidade, em conformidade com as normas sanitárias vigentes.
Campanha eleitoral
A campanha eleitoral americana de 2024 ganha nova narrativa após o atentado e a imagem icônica do ex-presidente Donald ao mostrar momentos após o tiro, por pouco mortal, do candidato republicano levantado por seguranças e com o punho cerrado, sangue espalhado pelo rosto, e atrás dele uma bandeira americana tremulando na brisa sob um céu azul, num sentido de “vitória” alcançada.
A imagem atravessou de costa a costa americana e percorreu o mundo.
Segundo Gabriel Rossi, sociólogo e coordenador do Master em Comunicação Política e Sociedade da ESPM, a política é, em boa medida, um jogo semiótico, uma batalha de signos e representações.
O discurso, também alicerçado por imagens, constrói personagens com o potencial de tocar corações e mentes no jogo do poder.
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Pelo ângulo, a imagem captada pelo fotógrafo Evan Vucci, durante o atentado contra Trump na Pensilvânia, eleva o candidato republicano a uma espécie de salvador, homem do triunfo, do braço erguido e do punho cerrado.
Trump, vitorioso, sangra ao derrotar o assassino e recebe o abraço coletivo dos agentes secretos.
O especialista explica que o candidato republicano com a tomada de câmera baixa, foi alçado, pela perspectiva semiótica como o herói; a figura que passa por uma grande provação antes da conquista desejada. Um ser quase divino, sustentado pelo céu azul ao fundo e a bandeira norte-americana. Um salvador que encarna as propriedades do verbo e da ação. Quase um deus ex machina do teatro.
DE RELANCE
O filme sobre o vice Trump
A escolha do senador J.D. Vance como vice de Donald Trump na candidatura do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos deve atrair olhares a um filme que estava escondido no menu da Netflix: Era uma Vez um Sonho (2020).
Era uma Vez um Sonho é o título pavoroso dado no Brasil para Hillbilly Elegy. Mas não é culpa da plataforma de streaming: o livro em que se baseia o filme já havia sido lançado com esse nome que, além de ser genérico, não consegue dar pista nenhuma sobre a “elegia caipira” escrita por Vance e adaptada pelo cineasta Ron Howard.
Howard tem prática em levar histórias reais para as telas. Ganhou o Oscar de melhor filme e o de diretor por Uma Mente Brilhante (2001), a cinebiografia do matemático John Nash, e concorreu aos mesmos prêmios com Frost/Nixon (2008), reconstituição da célebre entrevista dada a um jornalista britânico pelo único presidente estadunidense a sofrer impeachment. Também são dele Apollo 13 (1995), sobre a corrida espacial dos Estados Unidos à Lua; A Luta pela Esperança (2005), sobre o boxeador dos anos 1930 James J. Braddock; Rush: No Limite da Emoção (2013), sobre a rivalidade dos pilotos de Fórmula-1 James Hunt e Niki Lauda nos anos 1970; No Coração do Mar (2015), que reencena o drama inspirador do romance Moby Dick, no século 19; e Treze Vidas: O Resgate (2022), sobre o time de futebol juvenil que ficou preso em cavernas subterrâneas da Tailândia.
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No livro, J.D. Vance, hoje com 39 anos e senador pelo Estado de Ohio, após fazer carreira como investidor, narra suas memórias como um filho do empobrecido Cinturão da Ferrugem – região que compreende também Michigan, Minnesota, Iowa, Pensilvânia e Wisconsin, em declínio econômico desde a década de 1980.
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O filme se alterna em dois tempos: no presente, em 2011, Vance (interpretado por Gabriel Basso), um estudante de Direito na prestigiada Yale, está envolvido com entrevistas de estágio que podem tirá-lo do sufoco financeiro e abrir as portas para um futuro melhor.
No passado, em 1997, o adolescente J.D. (Owen Asztalos) convive com o bullying, a falta de perspectivas e a desestrutura familiar, personificada por Bev (Amy Adams), uma mãe viciada em drogas e dada a rompantes de violência – às vezes contra o próprio filho.
Diante do comportamento errático de Bev, que num momento é afetuosa e no outro, agressiva, que num momento pode estar namorando um policial e no outro, um plantador de maconha, o garoto encontra apoio na avó materna, durona e fã da franquia O Exterminador do Futuro, personagem de Glenn Close.
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Lançado nos Estados Unidos em 2016, o livro de Vance virou best-seller e foi apontado como obra que ajudou a explicar a eleição de Donald Trump para a Casa Branca, ocorrida no mesmo ano.
A população retratada pelo autor são brancos de classe média baixa e interioranos, sem muita qualificação acadêmica e sobrevivendo do subemprego (conhecidos, por lá, como white trash). Segundo Vance, eles são fatalistas, culpam os outros – o governo, os patrões, os negros, os hispânicos, os chineses etc – por seus problemas. Trump falou diretamente aos ouvidos desse eleitorado.
O filme, entretanto, passa ao largo de uma discussão mais sistêmica sobre a decadência econômica da região e as origens do ressentimento. Quando se permite um comentário social, exala artificialismo, como na cena em que o jovem J.D. provoca silêncio sepulcral em uma mesa de empresários ao revelar que é um caipira – como se eles nunca tivessem visto um.
Pior é que na sequência o rapaz vai ligar para a namorada (Freida Pinto), solicitando ajuda diante de tantos talheres. E logo depois é a vez de J.D. receber um telefonema com um pedido de socorro da irmã, Lindsay (Haley Bennett): a mãe sofreu uma overdose e está internada, mas não tem grana para ficar no hospital nem casa para morar. O protagonista, então, precisa viajar para a cidadezinha onde cresceu e voltar a tempo de uma entrevista de estágio – seu conflito, resumidamente, é abandonar sua família ou abandonar seu sonho.
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Despido dos componentes políticos ou sociológicos, o filme acaba se mostrando como uma fábula – talvez isso justifique o título nacional – sobre meritocracia, uma história sobre um indivíduo que supera adversidades. Uma edulcorada trama de tormento e triunfo feita de olho no Oscar.
O sonho de Ron Howard não foi muito bem recompensado. A Academia de Hollywood indicou apenas Glenn Close, na categoria de atriz coadjuvante, e a equipe de maquiagem e cabelos. Close perdeu de novo, como já havia acontecido quando concorreu por O Mundo Segundo Garp (1982), O Reencontro (1983) e The Natural (1984), e também por Atração Fatal (1987), Ligações Perigosas (1988), Albert Nobbs (2011) e A Esposa (2017), pelos quais competiu como melhor atriz.
Música no bistrô
A cantora Lídhia Penha é quem comanda a programação musical do Jantar Executivo desta terça-feira (16) na AmoVinho Bistrô & Adega, restaurante e casa de vinhos localizado no Parque Shalon.
A apresentação da artista vai começar às 20h30. Amanhã (17), o espaço oferece a Quarta Gastronômica e quem se apresenta é a cantora Samille Araújo, a partir das 20h30.
Na quinta-feira (18), a casa recebe Sfânio Mesquita, no mesmo horário. Já na sexta-feira (19), a AmoVinho torna a receber Lhídia Penha e no sábado tem show de Nicolle Leal, também a partir das 20h30.
TSE altera data
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou a data de realização do seu concurso público. Assim, as provas serão aplicadas no dia 8 de dezembro.
A alteração foi informada em edital publicado nesta terça-feira (16).
Segundo o tribunal, a mudança dará mais segurança e prazo para os candidatos se prepararem.
“A mudança de data tem o objetivo de dar maior segurança aos candidatos e prazo para a preparação para as provas, assegurando o tempo necessário para a apuração dos resultados e garantir a pronta nomeação após a conclusão do certame”.
Para escrever na pedra:
“Eu não bebo, não fumo, não escuto rádio, não me drogo, como pouco. Eu diria que meus únicos vícios são Dom Quixote, A Divina Comédia e não incorrer na leitura de Enrique Larreta nem de Benavente”. De Jorge Luis Borges
TRIVIAL VARIADO
O que preocupa com o atentado a Donald Trump é que a maior ameaça à democracia vem da juventude, de um radicalismo sem uma clara motivação política, deflagrado por dores absolutamente pessoais.
Não parece que foi uma conspiração para tirar o forte candidato republicano da disputa, a quatro meses da eleição. E, pela gravidade da ocorrência – que deixou um espectador morto e dois seriamente feridos durante um comício na Pensilvânia, no último sábado –, nada sugere uma armação de Trump para ganhar o pleito na reta final. O custo de sangue do circo de horror seria excessivamente alto.
Com a decadência intelectual do presidente Joe Biden, que busca a reeleição nos debates e nas declarações públicas, Trump é o favorito. Não iria colocar sequer a sua orelha em risco.
Oficializado candidato ontem, dois dias depois de ser alvo de um ataque na Pensilvânia, ex-presidente disse que está vivo por um milagre e que modificou o tom da fala que fará na quinta-feira.
Investigadores ainda tentam identificar a motivação por trás do ataque. Celular do atirador foi levado para perícia,
As cédulas da primeira família do Real vão sair de circulação. No entanto, a população pode continuar utilizando-as normalmente.
Todo cuidado é pouco com o golpe da vez: criminosos estão se passando pelo governo federal em mensagens fraudulentas sobre a restituição do Imposto de Renda.
Saiba Mais
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