Crime ainda sem solução, o assassinato de Marielle Franco chocou o mundo em 2018 e ainda repercute como sintoma da fragilidade da democracia brasileira. Incumbido de encontrar respostas, o delegado Giniton Lages assumiu a responsabilidade de iniciar as investigações sobre o atentado.
A trajetória dele à frente do caso, desde o dia em que assumiu o inquérito até a prisão de dois acusados pelos homicídios, agora está retratada no livro “Quem Matou Marielle?”, lançamento da Matrix Editora, assinado também pelo cientista político e jornalista Carlos Ramos.
A obra resgata com fidelidade as tensões pré-eleições que culminaram com protestos, enfrentamentos ideológicos e um foco ainda maior nas pautas relacionadas à segurança pública. O livro explora também as linhas de investigação adotadas no caso, reproduz os depoimentos colhidos com testemunhas e suspeitos e detalha o envolvimento de Ronnie Lessa, policial militar reformado acusado de executar a vereadora.
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“Quem Matou Marielle?” revela os bastidores das movimentações que trouxeram à tona personagens e práticas ilícitas do submundo do crime no Rio de Janeiro. Ao apresentar a versão de Lages como delegado encarregado do caso, a narrativa retrata em detalhes a análise das evidências, a busca por suspeitos, a pressão por uma resolução e as repercussões políticas da morte de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.
Ao longo das páginas, Carlos Ramos apresenta um ponto de vista inédito sobre o Caso Marielle, que se tornou símbolo de luta e resistência para diferentes grupos. Com destaque para os erros e acertos dos envolvidos na apuração, o título reforça o desejo de contribuir para que a sociedade esteja mais preparada para lidar com situações semelhantes no futuro e, se possível, até mesmo evitá-las.
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