A Semana de Arte Moderna
Em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna, a coluna apresenta, nesta edição, uma das obras de Tarsila do Amaral.
Em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna, a coluna apresenta, nesta edição, uma das obras de Tarsila do Amaral: Operários, uma tela pintada em 1933 que integra o rico acervo do Governo do Estado de São Paulo. Influenciada pelo movimento iniciado naquele agitado fevereiro de 1922, a artista paulista viria a se tornar um dos ícones do modernismo brasileiro, produzindo telas que até hoje são marcos da pintura no Brasil
A Semana de Arte Moderna
Realizada de 13 a 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, é apontada como marco inicial do modernismo brasileiro.
Pelos artistas e escritores que reuniu e pela atenção que atraiu, à época e nos anos seguintes, tornou-se um símbolo das rupturas propostas pelos seus participantes, entre os quais estavam Mário e Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia (Tarsila do Amaral estava em viagem a Paris e, por isso, não participou do evento).
Diversas publicações estão sendo lançadas neste centenário da Semana, discutindo-a, celebrando-a e também contestando seu legado.
Operação de ferry-boat no Paraná
A imprensa do Paraná deu enorme destaque no fim de semana à entrada da empresa maranhense Internacional Marítima, de Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, na operação do ferry-boat de Guaratuba, no Litoral paranaense.
O jornal “Folha do Litoral”, por exemplo, destaca que desde a quinta-feira, 10, uma nova empresa está sendo responsável pela operação do ferry boat de Guaratuba, com a troca de concessionária anunciada pelo Governo do Estado, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), que se deu “devido à caducidade do contrato com a concessionária anterior responsável pela travessia, que recebeu 141 autos de infração do Estado devido ao não-cumprimento de diversas cláusulas contratuais”.
O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, comentou a decisão do governo estadual como acertada, destacando as adaptações que serão necessárias nos primeiros dias da operação da nova empresa e trabalho conjunto com o governador Ratinho Júnior para que a troca fosse possibilitada.
“Valentine's Day” no Chez Romy
O dia 14 de fevereiro é conhecido como um dos mais românticos do ano. Chamado “Valentine's Day” (ou Dia de São Valentim), a data celebra o Dia dos Namorados na maioria dos lugares do mundo.
Apesar dos brasileiros terem no dia 12 de junho a sua grande celebração, 14 de fevereiro é cada vez mais celebrado por aqui. Em São Luís, sabe-se de pelo menos um restaurante que já investe na data há algum tempo: é o Chez Romy.
Para atender a demanda de turistas estrangeiros e os apaixonados que não se importam de comemorar o Dia dos Namorados duas vezes, o Chez Romy apresenta um menu especial para esta segunda-feira.
Trata-se de um jantar com menu degustação (R$185,00) assinado pelo Chef suíço Daniel Romy, com cinco pratos: duas entradas, dois pratos principais e uma sobremesa, uma rosa e duas taças de champagne por casal. Atendimento somente com reserva (98166-8846 ou 3012-6278).
Uma ótima oportunidade, sem dúvida, para os apaixonados saírem da rotina e comemorar a data em grande estilo.
Em defesa de nossa saúde
A Câmara dos Deputados aprovou na semana que passou um projeto de lei que facilita a venda e uso de qualquer tipo de agrotóxicos, inclusive os já comprovadamente daninhos à saúde.
Chamada de “Lei do Veneno”, o projeto muda até a denominação dos agrotóxicos, que irão chamar-se “pesticidas”, como se apenas matassem pestes, sem danos aos humanos.
Se aprovada pelo Senado e sancionado pelo presidente Bolsonaro, a Lei do Veneno deixará apenas nas mãos do Ministério da Agricultura aquilo que, hoje, exige aprovação também do Ministério da Saúde, da Anvisa, do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama em defesa da nossa saúde.
O experimento das Federações
Aplausos para a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de, além de confirmar a legalidade da formação das chamadas federações partidárias, ampliar o prazo para que as siglas formem estas associações.
O limite passou do dia 2 de abril para 31 de maio. Resultado que dá mais tempo para as negociações que buscam formar alianças válidas para a eleição de outubro e que serão um casamento forçado pelos próximos quatro anos, quando as legendas terão de atuar de forma conjunta, em torno de um programa comum, quase como se fossem uma agremiação única.
Será um experimento válido, embora seja preciso esperar que as tratativas em curso entre alguns partidos cheguem a um bom termo.
O experimento das Federações...2
No assunto: há uma tortuosa costura pela frente para definir a correlação de forças internas nas uniões, vencer resistências regionais e superar contrariedades entre lideranças e filiados.
Os incomodados, de toda forma, ainda contam com espaço no calendário para mudar de sigla. Afinal, as federações terão ampla abrangência.
O acordo firmado pelas direções nacionais obrigatoriamente será seguido pelas siglas nos Estados e municípios, onde estes mesmos partidos não poderão se vincular a outras legendas para o pleito.
O experimento das Federações...3
Tem mais: o efeito esperado, portanto, é o de que as federações colaborem para uma maior coerência política devido à afinidade programática que serão forçadas a ter.
Será ainda um movimento proveitoso se contribuir para mitigar os efeitos da extrema fragmentação partidária materializada em uma quantidade muito acima do razoável de legendas.
Essa miscelânea, hoje, dificulta a governabilidade por exigir negociações no varejo político, o que alimentam o toma lá dá cá.
DE RELANCE
Dinheiro esquecido a receber
A partir desta segunda-feira, as consultas no Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central, serão retomadas por meio de site exclusivo, possibilitando conferir se há dinheiro esquecido em contas encerradas em bancos.
A nova forma de consulta foi desenvolvida após o serviço receber um volume altíssimo de acessos em seu lançamento, o que levou a página a sair do ar.
No momento da consulta no site do SVR, será possível saber se há valor a receber e, caso positivo, será informada a data para conhecer esses valores e solicitar a transferência, a partir de 7 de março.
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“Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate”, informou o BC. A autarquia pondera, contudo, que não há problema se perder a data por algum motivo.
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No assunto: “O cidadão poderá voltar a valoresareceber.bcb.gov.br a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento. E nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, explica o BC.
Para acessar o SVR, será preciso ter um login gov.br nível prata ou ouro. O BC ressalta que não será possível acessar o sistema com o login Registrato
Quem não possui o login Gov.br deve fazer cadastro gratuito na página da internet ou no aplicativo Gov.br
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Passo a passo: acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br; Use seu CPF ou CNPJ para consultar se você tem valores a receber; Caso positivo, guarde a data que o sistema informará para fazer o novo acesso; Retorne ao site na data informada para saber qual o valor disponível e solicitar sua transferência.
Qual o valor esquecido? No total, são R$ 8 bilhões esquecidos nas instituições financeiras, sendo que R$ 900 mil já foram resgatados.
O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ.
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Os valores decorrem de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível, tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados,
O restante dos valores será disponibilizado ao longo do ano e decorre de tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Inflação nos EUA sem a gritaria do Brasil
Acabam de sair os números mais recentes, e eles não deixam dúvida. A inflação nos Estados Unidos, nos últimos doze meses, chegou aos 7,5%. Na última medição, no início de janeiro, o índice estava em 7%; subiu mais, e não se trata de um fenômeno “fora da curva”, pois ficou claro que a “curva” é essa mesma.
Ou seja: há, sim, inflação alta na economia americana, e ela tende a ficar por aí.
Muito bem. Houve pânico? Não houve. É o fim do mundo? Não é. É unicamente o resultado inevitável de dois anos com a economia fechada pelas políticas de lockdown e suas similares que foram adotadas para lidar com a Covid-19.
Não poderia dar outra coisa. Não deu.
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É certo que há 40 anos, desde 1982, não havia inflação pior nos Estados Unidos. É certo, também, que foi necessário esperar um presidente como esse que está lá, com o seu passeio ao acaso pelos “investimentos sociais” e as suas tentativas de fazer a revolução através de atos administrativos, para se despencar tão fundo.
Mas a palavra-chave continua sendo a Covid. Reduziram a produção a quase nada, socaram dinheiro de “ajuda emergencial” em cima de pessoas e empresas, e a consequência é essa aí. Dinheiro doado, em vez de produzido, gera inflação sempre – lá, aqui e no resto do mundo.
Se a inflação americana está em 7,5%, o Brasil, com 10%, tem mais é de dar graças a Deus por estar onde está; não pode ter menos, simplesmente.
Para escrever na pedra:
“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto...” De William Shakespeare.
Morreu Marlourdes Terças de Almeida
Para os parentes, amigos e admiradores do juiz Eulálio Figueiredo de Almeida, ontem foi um domingo amargo.
Vítima de câncer, morreu em São Paulo, aos 63 anos, sua esposa Marlourdes Terças de Almeida, farmacêutica e servidora da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.
Marlourdes deixou quatro filhos – os advogados Ana Carolina, Luis Henrique e Artur e a caçula Emanuelle Terças de Almeirda – e 6 netos.
Eulálio e Marlourdes viveram um grande amor que durou 40 anos.
O corpo estava sendo esperado em São Luís na madrugada de hoje e a partir das 9h deverá ser realizado o velório na Pax União da Rua Grande.
TRIVIAL VARIADO
A julgar pelos engarrafamentos na Avenida dos Holandeses, um dos principais corredores de tráfego de São Luís, o velho normal voltou, apesar da 4ª onda da Covid. A volta das aulas presenciais carimbou a ‘normalidade’.
Prefeitos maranhenses se dizem à beira de um ataque de nervos: professores de todos os cantos do Estado deflagraram campanha por aumento e muitos deles dizem que simplesmente não têm de onde tirar dinheiro para pagar a fatura.
As ondas do mar de queixas todos os dias batem na Associação dos Municípios. Os prefeitos dizem que os professores passaram a maior parte dos últimos dois anos quase parados e nem bem a pandemia arrefeceu, eles atacam pesado.
A propósito do dinheiro esquecido a receber no Banco Central, é preciso muita atenção para os golpes. O BC não envia links nem entra em contato com o cidadão. Além disso, ninguém está autorizado a fazê-lo em nome do órgão ou do SVR.
“Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. O cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!”, alerta o BC.
Saiba Mais
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