Arte urbana

Workshop de fotoperformance ocorre em São Luís

As técnicas de fotografia lambe lambe serão ministradas pelo artista Dinho Araújo.

Imirante.com / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
Poster lambe-lambe, também chamados de poster-bomber, é um pôster artístico de tamanho variado que é colado em espaços públicos. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A Galeria Trapiche Santo Ângelo promove o workshop "Corpo, espasmo, prótese - processo colaborativo na fotoperformance", com mediação do artista Dinho Araújo, no período de 22 a 27 de junho, das 15h às 18h. As vagas são limitadas para 15 participantes e qualquer pessoa pode participar, bastando enviar uma imagem como proposição de trabalho para o e-mail da galeria: galeriatrapicheslz@gmail.com.

Dinho tem explorado intervenções estéticas em espaços urbanos por meio da fotografia lambe lambe, técnica que consiste em fixar as imagens diretamente em muros, tapumes e outros elementos da paisagem. A intervenção provoca e instiga a relação do espectador com diferentes espaços, desvelando cenários cotidianos a partir de aproximações entre corpo e cidade. Durante o workshop, o foco será a produção de experimentos de fotoperformance em uma perspectiva colaborativa.

"Cada artista residente tem um processo muito particular, que se tangencia pelas discussões que travamos diariamente. No caso do meu trabalho, uma contribuição direta tem sido a de Shima, performer paulista, que tive oportunidade de fotografar para criação de uma das séries de lambes durante a residência Além das intervenções realizadas no Jardim Canadá darei continuidade ao processo de produção das imagens e aplicação dos lambes em São Luís", disse Dinho Araújo.

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Muitos artistas tem adotado essa forma de se expressar, buscando cada vez mais formas e espaços para espalhar as intervenções urbanas. (Foto: Reprodução))

Perfil do artista

Dinho Araújo é artista visual licenciado em Artes pela Universidade Federal do Maranhão e mestre em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba. Desenvolve experimentos focados no campo audiovisual, trafegando entre a intervenção, o vídeo e a fotografia. É integrante do Risco Coletivo, núcleo de artes visuais que reúne processos exploratórios em performance e arte urbana. A partir da pesquisa sobre formas dissidentes de interrelação entre corpo e cidade, explora a fotografia lambe-lambe e o vídeo como campos de fricção e contágio entre os domínios da arte e da experiência urbana.

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