Rock in Rio 2013

Rock In Rio: festival eclético e a plateia universal

Na versão 2013 do festival foram apresentadas atrações para todos os gostos.

Pedro Sobrinho / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

Alguns valôres mudam quando se chega a uma determinada fase da vida. Portanto, encarar um público diário de 85 mil pessoas já é não mais a minha. Não que esteja me sentindo velho, mas festivais no formato do "Rock In Rio", é preferível acompanhá-lo pela internet ou canal de TV fechado. Nos momentos em que estava em casa apertava o 'play' para curtir a versão 2013 do RIR.

E mais uma vez, o clã Medina mostrou que a marca "Rock In Rio" está estabelecida no mercado. Quem diria um festival que nasceu em 1985, ano em que o Brasil se recuperava de um longo período da ditadura militar, quando a população brasileira começava a dar os primeiros passos rumo à democracia, se tornasse em um festival marcado pelo ecletismo e a capacidade empreendedora de migrar para países europeus (Portugal e Espanha) e tornar-se um produto consistente e de sucesso.

Ainda tem os fundamentalistas de plantão que defendem a tese que o Rock In Rio perdeu o sentido quando deixou de ser 100% rock´n´roll. Equívoco, pois desde o seu nascimento em 1985, os organizadores já apostavam nessa mescla de estilos musicais. Secos e Molhados, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Ivan Lins. Vaiados ou não, o RIR já profetizava que a diversidade sonora aconteceria em um futuro bem próximo. A regra é clara: "Gosto é como aquilo. Cada um tem o seu". E o festival tem como necessidade trabalhar a variedade e um público específico para cada dia. Acho justo, porque o cara não é obrigado a ir e assistir o que não curte.

Coerência

No meio a tantas atrações apresentadas, em duas semanas de festival (13/9, 14/9, 15/9, 19/9, 20/9 e 22/9) para vários os gostos, o que vale é a pluralidade feita com coerência agregando patrocinadores dialogando com o 'nichos' que os interessam. [que essa fórmula sirva de referência para quem trabalha com 'show business' país afora busca o sucesso e vida longa]. Enfim, com o "Rock In Rio" cada vez mais eclético e a plateia "universal".

Leia o Blog de Pedro Sobrinho

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