IMPERATRIZ – A programação do Arraiá da Mira segue em grande estilo, e nessa sexta-feira (7) foi marcada por temáticas sociais, como a fé, que predominou na maioria dos enredos das cinco juninas que subiram ao tablado do evento para disputar o título de melhor do Maranhão. As quadrilhas encantaram o público e jurados com apresentações dançantes e envolventes.
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As apresentações da segunda noite foram iniciadas com a Junina dos Especiais, quadrilha do Centro de Referência de Pessoas com Deficiência Física, CRPD, aquecendo para as concorrentes que disputam o título e a vaga para representar o Maranhão no Festival de Quadrilhas da Globo Nordeste.
A primeira quadrilha que subiu no tablado do Arraiá da Mira, para abrir a o concurso foi a Mocidade Junina, de Grajaú. Com o tema “Marias, a flor do meu quer” a junina trouxe no enredo uma mensagem de fé. Figuras como Maria da Penha, Maria Imaculada, Maria Fumaça, Maria Bonita, Maria Mandioca, Maria Mãe Natureza, Maria ‘Fulor’, a noivinha, num espetáculo onde a dança foi o principal elemento, fizeram parte da apresentação que apostou, também, nas vestes coloridas.
O marcador da junina, Elielton Macário, explica que o tema é uma homenagem a todas as Marias. “Marias guerreiras e trabalhadeiras, que com muita luta fizeram a história desse país”, afirmou, lembrando que a junina buscar ficar entre as cinco melhores da edição 2019 do Arraiá da Mira.
O concurso seguiu com apresentação da junina Papeleiros, de Barra do Corda, segunda apresentação da noite. Estreante no Arraiá da Mira, a quadrilha, com 32 pares, trouxe a temática “No São João das cores, uma história vamos contar, que retrata os desafios dos quadrilheiros, na luta para dançar quadrilha.
O marcador Magno Araújo conta que os brincantes vão mostrar a luta de ser quadrilheiro. “Vamos trazer a lutas de pessoas que são jovens, que tem seus afazeres, mas que mesmo em meio as dificuldades, amam ser quadrilheiros e lutam para dançar no São João”, explica o brincante, reforçando que a luta, também, é pela valorização da cultura. No tablado, as vestes coloridas e passos sincronizados deram o tom da apresentação que contagiou a o público.
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A terceira apresentação da noite ficou por conta da Raízes da Juventude, de Estreito, que também estreou no Arraiá da Mira, e veio ensinar uma receita para montar uma quadrilha, com o tema “A receita junina, a essência do São João”. “Vamos montar uma receita de uma quadrilha junina”, explicou o marcador Danilo Aquilo.
Para simbolizar a receita, os quadrilheiros levaram para o tablado, elementos como uma grande colher e um caldeirão. Com muita dança, os brincantes capricharam na sincronia dos passos, encantando a plateia com o corrido das luxuosas roupas e muita animação.
Apesar da estreia, os 16 pares se mostraram confiantes. “Não estamos nervosos, estamos seguros de que vamos fazer uma bela apresentação”, garantiu Danilo Aquino.
A penúltima apresentação da segunda noite do concurso que vai eleger a representante do Maranhão da Globo Nordeste, foi a junina Os Penetras, da cidade de Bacabal. Com o tema “Com chifre me deito, corno me levanto”, a junina retrata a traição. “Vamos retratar uma traição, e com certeza o público vai se emocionar e se contagiar, tanto com o enredo, quanto com a dança” destaca o marcador Westeley Ricardo.
Com 24 pares, a junina levantou a plateia com apresentação dançante e envolvente. As vestimentas coloridas encheram os olhos de quem assistiu à apresentação.
Para encerra a noite, a Arrasta Pé, de Imperatriz, apostou numa mega estrutura. Com uma apresentação que trouxe o tema “Viva! Em busca da felicidade”, a junina retrata as mazelas sociais e chama a atenção para o que as precisam para ser feliz. “A gente fala das pessoas que vivem em busca da felicidade. Muitas pessoas buscam a felicidade no amor, no dinheiro, na fama”, ressalta o marcador junina, Rogério Benício.
Em relação às demais juninas, a Arrasta Pé veio maior em número de brincantes, 55 pares, com equipe de apoio somam 150 pessoas. No tablado do Arraiá da Mira, o grupo apresentou um espetáculo colorido, alegre e dançante, e caprichou em vestimentas pomposas.
Em busca do tricampeonato, a Arrasta Pé enfrentou muitas dificuldades para poder conseguir apresentar o espetáculo, que foram desde problemas financeiros a estruturais, como atraso na entrega do figuro. Mesmo assim, os quadrilheiros não desanimaram e subiram ao tablado do evento para fazer uma bela apresentação, que foi aplaudida pelo público do começo até o fim.
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