IMPERATRIZ – Encerrando a oitava edição do Arraiá da Mira, a junina Matutos do Rei, de Açailândia (MA), trouxe ao tablado a história do povo de Piquiá de Baixo, uma comunidade na cidade de Açailândia que há décadas sofre com a poluição promovida pela empresa Vale. O grupo busca o tricampeonato no Arraiá da Mira.
O grito de socorro foi um dos principais focos, que no enredo também contou o trágico destino de um homem que ficou cego pelo excesso da fumaça e poeira. Com um figurino todo feito a mão pelo brincante Wallison Melo, os 122 quadrilheiros pediram a união entre a justiça e a paz.
Rosilene Andrade Borges, gerente regional do Sebrae de Açailândia e uma das apoiadoras da Matutos do Rei, conta que o incentivo à cultura fomenta debates como o de Piquiá de Baixo, que luta para viver com mais dignidade.
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“Nós apoiamos a cultura principalmente quando conta uma história que nem essa, do povo de Piquiá de Baixo, que há tanto tempo luta para uma vida mais digna. A quadrilha está linda, recheada de emoção” descreve Amorim.
Matutos do Rei
Fundada em 2007 a pedido do pároco da igreja de São Sebastião, em Açailândia, a quadrilha junina Matutos do Rei foi a grande vencedora do Arraiá da Mira 2015. De acordo com a coordenação, cerca de R$ 50 mil foram investidos em cenário, figurino e deslocamento.
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