SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta quarta-feira (26), o diretor do Conselho Regional de Educação Física da 21 Região (CREF21/MA), Diogo Oliveira, falou sobre a importância de se preparar de uma forma adequada para realizar atividades físicas na academia, para que possa evitar acidentes graves devido a falta da orientação profissional para os treinos.
“Isso é muito importante, e aí aqui no Maranhão nós temos uma lei estadual que ela obriga o estabelecimento a solicitar daquele aluno que ele faça o que a gente chama de PAR-Q, que é uma anamnese, uma avaliação, um questionário que ele vai preencher, que é onde ele vai justamente falar um pouquinho da vida dele. Se ele tem algum um fator de risco genético, histórico familiar e tudo mais, se ele já fez algum tipo de cirurgia, se ele é hipertenso, se ele é diabético, para que a gente tenha um conhecimento mínimo desse aluno, desse cliente, para poder a gente realmente prescrever a atividade física ideal, a dose certa para aquele aluno e, infelizmente, alguns profissionais, algumas empresas negligenciam isso”, afirmou Diogo Oliveira.
Casos recentes de mortes e acidentes em academias no Brasil acenderam um alerta sobre os riscos da prática inadequada de exercícios físicos.
Um dos casos mais recentes foi de um adolescente que morreu após passar mal em uma academia, no dia 19 de fevereiro de 2025, no bairro Parque Vitória, em São José de Ribamar, cidade na Região Metropolitana de São Luís.
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Segundo as informações apuradas, o adolescente teria passado mal no banheiro da academia. Ele teria se trancado dentro do local, funcionários perceberam a movimentação estranha, arrombaram a porta e encontraram o jovem já desmaiado.
Ele chegou a ser socorrido por funcionários e uma equipe do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) foi acionada, mas a vítima não resistiu e morreu.
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