SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta quinta-feira (6), a presidente do Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon-MA), Karen Barros, falou sobre as diversas fiscalizações que órgão tem feito em São Luís e em cidades do interior do estado do Maranhão.
“A gente tem feito as fiscalizações, a gente tem rodado bastante hospital particular aqui na cidade. A gente tem recebido, inclusive, muitas denúncias sobre hospitais de emergência, principalmente aqueles que atendem os planos que têm a maior quantidade de consumidores. Então, a gente, nesse janeiro, foi um mês bem intenso para as nossas fiscalizações e a gente tem postado isso nas redes sociais, até mesmo para informar os consumidores por onde a gente está andando, que aquelas denúncias que eles fazem estão sendo atendidas. E a gente fez fiscalização tanto nas emergências quanto também nas clínicas terapêuticas, porque a gente também tem recebido denúncia de que as terapias, ofertadas pelos planos por essas clínicas, não estão sendo feitas de forma, de qualidade, ou seja, contente. A gente teve denúncia de que sessões de fonoterapia estavam sendo feitas em dez minutos, isso não é nenhum tempo do profissional se apresentar e criar um vínculo com a criança, e a gente teve essas fiscalizações em várias clínicas e hospitais aqui na capital e também no interior do estado”, afirmou Karen Barros.
O Procon-MA tem realizado uma série de fiscalizações para verificar irregularidades. Um dos pontos vistoriados, na última segunda-feira (3), em parceria com a Vigilância Sanitária Estadual, foi a UPC Hospital Pediátrico, em São Luís.
A ação foi motivada pela denúncia pública de Mayara Taygre, que relatou nas redes sociais a negligência médica após a morte de sua filha Sofia, que havia sido submetida a uma cirurgia de retirada de amígdalas e adenoide na unidade de saúde.
Continua após a publicidade..
Durante a inspeção, a equipe de fiscalização encontrou diversas irregularidades que comprometem a segurança e o bem-estar dos pacientes. Entre as não conformidades identificadas estavam a obstrução de extintores de incêndio, banheiros sem acessibilidade adequada, bebedouros sem documentação das manutenções realizadas, infiltrações nas instalações e problemas graves na cozinha, como alimentos sem data de abertura, fora da validade e caixas armazenadas diretamente no chão.
O Procon-MA autuou o hospital e estabeleceu um prazo de 20 dias para que a unidade apresente as devidas adequações e correções das irregularidades apontadas. O Procon também fiscalizou uma outra clínica particular na capital nesta semana.
Assista a entrevista:
Ouça a entrevista:
Saiba Mais
- Ricarte Almeida destaca importância da Feira Mulher da Agricultura Familiar
- Mercado automotivo: Original Autos revoluciona com compra 100% online
- CREF alerta sobre assédio nas academias do MA
- FMRB celebra 40 anos da redemocratização brasileira
- Março Amarelo: mês de prevenção contra doenças renais em pets
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias