SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta segunda-feira (3), Jocilene Conrado, líder do projeto Mandú, e Francisco José Cysne, superintendente regional da Companhia Nacional de Abastecimento do Maranhão (CONAB-MA) no Maranhão, falaram sobre o projeto Rede Mulheres do Maranhão
“A Mandú é uma consultoria sediada em São Paulo e ela implementa os projetos aqui no Maranhão, no Norte, no Sudeste também a gente tem alguns projetos. E aqui no Maranhão a gente implementa a Rede Mulheres do Maranhão. É um projeto que está entrando no seu décimo ano de implementação e trabalha com a cadeia do babaçu principalmente, mas não só. E envolve ali os municípios que estão em torno da Estrada de Ferro Carajás, da ferrovia. Então, a gente tem os empreendimentos que são 16 negócios sociais que vão de Itapecuru até Buriticupu. Então, são 16 negócios sociais que juntos formam a cooperativa Rede Mulheres do Maranhão. Por que é Rede Mulheres do Maranhão? Porque é um projeto ali com um recorte de gênero muito específico. São 8 mulheres que fazem hoje a gestão desses empreendimentos, dessa cooperativa, trabalham a comercialização, a relação com parceiros institucionais. E a Mandú, ela entra como parceiro implementador. É um projeto financiado pela Fundação Vale e esse projeto que trabalha especificamente a farinha de babaçu é um projeto financiado pela Fundação Cargill. Então, a gente trabalha diretamente com a cadeia do babaçu e com outras frentes de atuação, panificação, produção de doces e salgados, mas principalmente com a cadeia do babaçu. Então, tem a rede, tem as quebradeiras de coco e tem os empreendimentos sociais que fazem parte da cooperativa”, afirmou Joceline Conrado.
“A CONAB ela tem trabalhado com as quebradeiras de coco, extrativistas vamos comumente chamá-las de nossas parceiras quebradeiras de coco, desde 2005 aproximadamente, através do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar [PAA], a CONAB viabilizou vários contratos de fornecimento para suplementação alimentar, quer sejam em escolas, hospitais, asilos, de produtos derivados da amêndoa do babaçu, própria farinha de babaçu, houve um aprimoramento em cerca de 2007, 2008, do sorvete de babaçu, do mingau da amêndoa, quando eu falo babaçu entenda-se exatamente de amêndoa, então a gente pode colocar que a CONAB impulsionou os subprodutos do babaçu aqui no estado através desse incentivo ao fornecimento via PAA, por exemplo.”, disse Francisco José Cysne.
A Rede Mulheres do Maranhão reúne mais de 200 empreendedoras e quebradeiras de coco babaçu, promovendo a inclusão e a transformação socioeconômica das mulheres e suas comunidades.
Continua após a publicidade..
São 16 negócios sociais que estão proporcionando uma fonte de renda sustentável através do trabalho coletivo. Um desses negócios é a produção da farinha de mesocarpo do babaçu. Este é um produto de exemplo de sustentabilidade e apoio à agricultura familiar. Por ser rica em fibras, ferro e antioxidantes, é um alimento funcional e nutritivo.
Assista a entrevista:
Ouça a entrevista:
Saiba Mais
- Vereadora defende papel da Procuradoria da Mulher no combate ao feminicídio
- Thay Evangelista é empossada como Procuradora da Mulher
- Marlon Botão destaca importância do reajuste para professores da rede pública
- Daniel Oliveira defende projeto para ajudar crianças com TDAH e dislexia
- CREF21/MA percorre o Maranhão para fortalecer a Educação Física
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias