Iphan

Alexandra Nícolas fala da alegria sentida em ver o Forró como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil

A cantora e compositora maranhense, radicada no Canadá, era coordenadora do Fórum de Forró de Raiz do Maranhão, em convite feito por Joana Alves, presidente da Associação Balaio Cultural do Nordeste, na PB.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Alexandra Nícolas no Plugado, na Mirante FM, reverenciando o forró e seus mestres. Foto: Divulgação (Alexandra Nícolas)

Se tem uma artista maranhense que muito contribuiu para que o forró se transformasse em Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil o nome dela é Alexandra Nícolas. Esta ludovicense, atualmente morando no Canadá, participou ativamente de todo processo de registro para avaliação do bem como Patrimônio Brasileiro, e continua coordenadora do Fórum de Forró de Raiz do Maranhão, em convite feito por Joana Alves, presidente da Associação Balaio Cultural do Nordeste, localizada em João Pessoa (PB).

Emocionada e feliz, ao mesmo tempo, Alexandra Nícolas ocupou a sala virtual do PlUgado, na Mirante FM, na última segunda-feira (13/12), Dia Nacional do Forró, e aniversário de 109 anos de Luiz Gonzaga, o rei do baião, caso estivesse vivo para festejar pela legitimação do fórró pelo Conselho Consultivo do Iphan como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. Ela cita João do Vale, o maranhense do século XX, como ícone do movimento no Maranhão.

- João do Vale é o grande desbravador do forró no Maranhão. Isto é fato em nossa pesquisa. Ele estendeu a sua musicalidade além do Maranhão e junto com Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga formam a Santíssima Trindade do forró para o Brasil e mundo afora - destaca.

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Alexandra, dona de uma brasilidade musical, constatou a sua afinidade com o forró no versátil disco, "FEITA NA PIMENTA" (2018), aproveitou a ocasião do aniversário do saudoso Gonzagão, para reverenciá-lo.

- Luiz Gonzaga, o rei do baião, se estivesse entre nós estaria festejando 109 anos, Agora, ele faz a festa lá em cima com Jackson do Pandeiro e João do Vale. Assim, Jackson Pandeiro e João do Vale, Luiz Gonzaga contribuiu como um músico retirante fazer compreender a potência do nordestino. Deixou um enorme legado consolidado com esta premiação mais do que justa concedida pelo Iphan ao forró pela sua representatividade junto ao povo brasileiro - elogia.

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