"Seu Antônio Vieira não morreu, ele tornou-se um Encantado da Cultura do Maranhão", diz Rita Benneditto
Em participação diretamente da sua casa no Rio de Janeiro, a cantora falou do encontro com os mestres Antônio Vieira e Lopes Bogéa. Também destacou a importância da obra dele em sua trajetória artística.
O centenário do cantor e compositor maranhense é festejado aos domingos no Plugado, na Mirante FM. E quem participou da segunda edição em homenagem ao mestre foi a cantora e compositora Rita Bennedito. Diretamente do Rio de Janeiro, ela comentou sobre a importância de Seu Antônio Vieira para a música brasileira, especialmente a maranhense, além de destacar a obra dele em sua trajetória artística.
- Seu Antõnio Vieira é um grande mestre. Um compositor que tive o prazer de conhecer, de conviver e gravar suas lindas canções. Gravei logo no meu primeiro disco em 1997, as músicas Cocada e Tem Quem Queira. Depois gravei Banho Cheiroso, Na Cabecinha da Dora. Seu Antônio Vieira era um grande poeta, uma figura peculiar. Muito interessante não só como artista, compositor, mas também a própria figura dele. Fui várias vezes na cada dele. Ficava tarde inteira ouvindo ele cantar com Seu Lopes Bogéa, outro grande compositor maranhense. Era muito bom passar aquelas tardes com eles ouvindo música, ouvindo as canções e todas aquelas histórias para contar. Depois disso, resolvi gravar duas músicas porque eu sabia que tinha um ouro na mão, este ouro que foi revelado pro Brasil, pro mundo e fez com que o Maranhão despertasse para este grande compositor, este grande poeta, depois de 80 anos de existência. Seu Antônio Vieira foi descoberto depois dos 80 anos. Isto não importa, pois o tempo é muito relativo. O importante é a arte que ele produziu e o legado que ele nos deixou. Ele não morreu, ele se encantou, tornou-se um Encantado da Cultura do Maranhão. É sempre bom lembrá-lo, mantê-lo vivo em nossa memória - elogia.
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