Ponto Final

Éden Jr. e Felipe Holanda falam do impacto do corona na economia

Os economistas participaram de entrevista no programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 10h59
(Economistas)

Na manhã desta sexta-feira (13), os economistas Éden Júnior e Felipe Holanda, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes no programa Ponto Final, falaram sobre o impacto do coronavírus na economia brasileira.

"Infelizmente nós temos uma crise em escala global. Algo comparável, talvez até com intensidade um pouco maior em curto prazo, com a crise de 2008/2009. Nós temos uma combinação, primeiro de um choque de ofertas, porque você desorganizou a produção por causa das medidas de distanciamento que foram necessárias, por exemplo, na China que hoje é a grande locomotiva da economia mundial. temos depois um choque de demanda porque as pessoas deixam de circular e deixam de consumir. E instabilidade financeira, porque não foi só a bolsa brasileira que teve quatro circuit breakers em menos de uma semana, são as bolsa mundiais, a bolsa de Nova York já acionou o circuit breaker duas vezes também. A bolsa brasileira já caiu 37% esse ano. A tendência é que o movimento continue porque estamos entrando em uma fase de alastramento violento da doença", disse Felipe Holanda.

Já o professor Éden Júnior reitera "que no caso brasileiro e também no caso americano, os presidentes, por uma característica muito particular deles, demoraram para agir. A ficha caiu ontem, quando eu vi ontem o presidente Bolsonaro fazendo a live com máscara. Que ironia, não é? Ele disse que isso era uma questão da mídia. Então, tanto no caso americano, quanto no caso brasileiro, e ai o americano que é a maior economia mundial, que também é um grande motor da economia, se demorou muito a agir e acreditar no poder do coronavírus e no alastramento disso para a economia. E no caso do Brasil, caso nosso aqui também, se demorou muito, apesar da gente perceber que o ministro da saúde, o Mandetta, tava fazendo o trabalho dele, aquele trabalho burocrático mesmo, de prevenção, de procurar o meios de procurar conter a doença", concluiu.

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Ouça a entrevista completa.

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