Secretário Jefferson Portela fala sobre troca de comando na PMMA

O Secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, esteve mais uma vez no estúdio da Rádio Mirante AM e conversou com jornalista Robero Fernandes, no programa Ponto Final, onde tratou de diversos assuntos com destaque para a mudança no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, o grande índice de roubos a bancos no interior do Estado e a violência presente na Região Metropolitana de São Luís.

Divulgado na noite desta quarta-feira (13) em nota oficial, o Governo do Maranhão, anunciou a saída do Coronel Marco Antônio Alves do posto de comandante geral da Polícia Militar e apresentou seu substituto, o Coronel José Frederico Gomes Pereira, que deixa o Comando de Policiamento Especializado (CPE).

Segundo o secretário, após ser questionado sobre os motivos da troca no comando da PMMA, a susbtituição é uma ação de rotina e nada tem a ver com os fatos recente apresentados envovlendo a coorporação. No último sábado um vídeo onde o então comandante do 15° BPM de Bacabal, Coronel Miguel Neto, ameaça um oficial e um advogado após se sentir pressionado dentro de seu gabinete. O mesmo coronel, dias depois, promovido a chefe do estado maior da instituição militar.

"O Coronel Alves foi uma pessoa muito importante para o sistema de segurança, mas nós temos um planejamento para 2016 onde alguns perfis são muito importantes em cada ponto do sistema de segurança. Essa fase foi iniciada na Polícia Civil, com 18 modificações de dirigentes em 2015, e isso é feito agora na Polícia Militar, no Comando Geral. O Coronel Pereira é um homem com formação operacional, foi oficial do Exército (...) e é o comandante de todas as Forças Especializadas do Sistema de Segurança da Polícia Militar", disse ao comentar sobre o novo Comandante Geral da PMMA.

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Sobre os assaltos a bancos no interior o secretário disse que as forças de segurança do Estado estão trabalhando para evitar a ação dos criminosos, que vem de outros estados brasileiros e contam com o apoio de fazendeiros e outras pessoas para a realização dos crimes.
Só nos primeiros 14 dias do ano de 2016, sete agências bancárias foram alvos de bandidos. Em uma relação de 48h entre um assalto e outro.

"Essa ação ela não é sem planejamento. Eles fazem levantamentos e sabem a força que vão atacar porque ninguém se avetura a cometer suícidio atacando uma força policial maior. Eu já conversava com o Coronel Pereira sobre a necessidade de equipar os grupamentos do interior do Estado que tem treinamento especial. Para uma pronta resposta antes de chegar a números maiores", explicou.

Ouça a entrevista:

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