IMPERATRIZ - O policiamento voltou na região Tocantina, apesar de ainda existir algum problema. A fiscalização em uma barreira da BR-010 ainda não foi retomada, porque a estrutura do local foi destruída durante a greve. Já o policiamento nas ruas recomeçou assim que saiu o anúncio oficial do fim movimento.
Foram nove dias de greve. Os militares do Estado do Maranhão, que reivindicavam 30% de aumento em dois anos, conseguiram um reajuste de 26,27% em três anos, com aumentos de 10,45% para 2012, 6,9% em 2013, e 7% em 2014. Um soldado passará a receber a partir do próximo ano R$ 2.240, o sexto melhor salário do país, segundo dados do próprio movimento grevista.
Além do aumento salarial, a categoria ainda conseguiu a anistia geral e irrestrita para todos os envolvidos no movimento, inclusive para os que estão com prisões decretadas, com a garantia de que não seja descontado de cada militar o valor de R$ 200 por dia parado, como decretou a justiça ao considerar a greve ilegal. Outra vitória do movimento foi o estabelecimento de uma carga horária de 40 horas semanais e o fim do regime disciplinar do Exército, em vigor na Polícia Militar do Maranhão desde o golpe militar de 1964.
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Os militares se apresentaram nos quartéis no fim de semana e retomaram o policiamento das ruas da capital e de Imperatriz realizando rondas nos bairros. Durante esses dias de paralisação, a segurança foi feita pela Força Nacional, Exército, Marinha e Aeronáutica, com mais de dois mil homens em todo o Estado. De acordo com o subtenente Atanázio, da Polícia Militar de Imperatriz, após ser anunciado o fim da greve, o policiamento foi normalizado.
Sobre o posto da Polícia Militar localizado na BR-010, o subtenente explica que será restaurado e o policiamento organizado.
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