Nova York, meados de 2003. Frank Sully é um pacato morador do Queens que divide a rotina entre estagiar em uma empresa de advocacia no Empire State Building e ter sonhos vívidos e premonitórios. Embora saiba que toda noite isso acontece, quando acorda, o rapaz analisa cada detalhe para evitar que as visões voltem a se repetir. O protagonista de ‘No Limiar do Despertar - Além do vale da morte’, escrito por Fabio Scofield, precisará enfrentar uma premonição que desafiará as crenças dele sobre a própria realidade.
Frank estava acostumado a experienciar os devaneios apenas enquanto dorme, mas tudo muda quando passa a sonhar acordado com eventos conectados à tragédia do 11 de setembro de 2001 e às pessoas que ele mais ama. Quase à beira da loucura, o personagem recorre por ajuda ao melhor amigo Dott, que também começa a vivenciar os déjà vus. Os dois iniciam uma investigação frenética em busca pela verdade, antes que ocorra outro atentado terrorista capaz de vitimar centenas de inocentes. Mas será que eles conseguirão desvendar a profecia e impedir a catástrofe?
Com a espiritualidade presente em toda a jornada emocional de Frank, ele sente os impactos de forças invisíveis, ora auxiliando e ora atrapalhando as tentativas de descobrir o que está por trás dos presságios. Nesse sentido, a experiência pessoal do autor com o espiritismo influenciou bastante a construção da história. Fabio Scofield segue a linha de pensamento espírita kardecista e compartilha a mesma mediunidade de intuição do protagonista, por meio de sonhos realistas e viagens astrais.
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Autodenominado "escritor arquiteto", Scofield aproveita a bagagem profissional na área da arquitetura de software para escrever um enredo em formato de quebra-cabeça: cada plot twist esconde pistas para o desenrolar da trama, e todas as peças se encaixam no final. Na história, os leitores também poderão imergir em referências pop, como bandas musicais dos anos 1960 e 1980 (Jefferson Airplane e Journey), e filmes de ficção científica, como De volta para o Futuro e Matrix.
Para fãs de mistérios ao estilo de Dan Brown e Stephen King, com toques de misticismo e do sobrenatural, este livro oferece um outro ângulo sobre a tragédia que marcou os Estados Unidos. Entre a ficção e o real, a narrativa carrega uma mensagem principal: a vida não acaba, tampouco estamos sozinhos. E a materialidade da existência, quando menos percebemos, pode nos levar a lugares sombrios.
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