Entidade exige o fim da violência contra o indígena no Maranhão
O coordenador regional do CIMI no Maranhão Gilderlan Rodrigues, em entrevista ao Abrindo o Verbo da Mirante AM, afirmou que 79 indígenas foram mortos no estado no decorrer dos anos de 2003 a 2023.
SÃO LUÍS - Em entrevista ao programa Abrindo o Verbo da Rádio Mirante AM, o coordenador regional do Conselho Indigenista Missionário no Maranhão (CIMI-MA), Gilderlan Rodrigues, declarou que 79 indígenas foram assassinados no estado durante os anos 2003 a 2023. Entre esses casos, 28 ocorreram dentro do território indígena Araribóia.
Ele frisou que um dos últimos casos aconteceu na tarde do dia 31 de janeiro deste ano e tendo como vítima Raimundo Ribeiro Silva, de 57 anos, em Arame. “Raimundo era funcionário da Sesai e casado com uma indígena. Ele foi morto a tiros dentro da aldeia e na frente dos indígenas”, disse Gilderlan Rodrigues.
Ainda segundo o coordenador regional do CIMI no Maranhão, a impunidade ainda é um processo reinante. “Dos 79 assassinatos indígenas, até o momento, apenas um caso foi solucionado. A morte de Paulo Paulino, que ocorreu no ano de 2019, na cidade de Arame. A polícia conseguiu identificar os suspeitos e serão julgados nos próximos anos. Na verdade, nós queremos o fim da violência contra o indígena em todo o Maranhão”, frisou Gilderlan Rodrigues.
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