De olho no calendário!

Mudanças podem colocar cinco times maranheses na Série D de 2026; Moto e Sampaio ganham vagas

CBF indica que Série D pode ser disputada por 96 equipes, o que abriria espaço para cinco times do Maranhão.

Eduardo Lindoso / Imirante Esporte

Atualizada em 20/08/2025 às 15h21
Moto Club pode ganhar vaga na Série D de 2026 (Joel Filho)

SÃO LUÍS - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, sinalizou que a Série D de 2026 pode passar de 64 clubes para 96, o que beneficiaria times do Maranhão, podendo ter até cinco times na edição da quarta divisão da próxima temporada, caso Imperatriz e Maranhão Atlético não conquistem o acesso neste ano. Daqui a 60 dias, a CBF deve apresentar com mais detalhes esse novo calendário, que terá outras mudanças, como a redução de datas do estaduais. 

Samir Xaud afirmou que a Série D passaria de 64 para 96 equipes, distribuídas em 16 grupos de seis, em vez dos tradicionais 8 grupos de oito. Essa proposta foi lançada anteriormente pelo Conselho Nacional de Clubes (CNC) e prevê que os 32 clubes melhores colocados na edição anterior teriam suas vagas garantidas no ano seguinte. Se esse formato for mesmo posto em prática, Sampaio Corrêa, Maranhão e Imperatriz, que se classificaram à segunda fase neste ano de 2025, estariam garantidos em 2026 - abrindo, assim, mais duas vagas para equipes maranhenses, via Estadual. Essas duas equipes seriam o IAPE, que ficou em terceiro na classificação geral do Campeonato Maranhense deste ano, e o Moto Club, que foi o quinto. 

Nesta nova Série D, a fase de grupos teria turno e returno, sendo 10 jogos para cada clube, quatro a menos em relação ao atual formato. Os líderes de cada chave avançariam direto para a terceira fase, enquanto aguardariam outros 16 times que sairiam da segunda fase. Essa fase teria as equipes que ficaram em 2º e 3º colocados nos grupos. Os vencedores pegariam os primeiros colocados da primeira fase. Os times que alcançarem a terceira fase, nesse novo modelo proposto, garantiriam vaga na Série D do ano seguinte, como já explicado. 

A motivação principal para a reformulação vem da necessidade de profissionalizar e fortalecer clubes de menor porte, especialmente os que hoje permanecem inativos após o fim dos estaduais — casos como o do Paraná Clube tornam-se emblemáticos nesse contexto

Outras mudanças 

Em entrevista ao Jornal O Globo, Samir Xaud afirmou também que a diminuição de 16 para 11 datas nos campeonatos estaduais “está certa”. No entanto, o mandatário destacou que a alteração priorizará torneios que contem com clubes integrantes das séries A e B. "Está certa [a diminuição de 16 para 11 datas dos estaduais]. Onze datas a partir do ano que vem. Vou fazer um parêntese que essas 11 datas valem muito mais para as séries A e B, que têm clubes que participam de campeonatos internacionais, Conmebol, etc. (Séries) C e D têm uma maleabilidade maior, então, isso está sendo discutido com os presidentes de federações”, disse Xaud.

Xaud disse ainda que mudanças nos calendários de todas as competições organizadas pela entidade máxima do futebol brasileiro, dentre elas Copa do Brasil e Copa do Nordeste, além da Série D. 

 

 

 

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