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Atleta maranhense revela luta para ir à sua quinta Olimpíada: "Se Deus permitir"

Central Ana Paula Rodrigues se recupera de lesão para ir à sua quinta Olimpíada na Seleção Brasileira de handebol.

Eduardo Lindoso / Imirante Esporte

Ana Paula durante entrevista ao Olimpíada Todo Dia (Reprodução)

SÃO LUÍS - Um dos nomes mais importante do handebol brasileiro há alguns anos, a central maranhense Ana Paula continua sua saga contra o tempo para ir aos Jogos Olímpicos de Paris e chegar à sua quinta participação no maior evento esportivo do mundo. Atleta se lesionou em dezembro do ano passado no Mundial e precisou passar por uma cirurgia para reparar o menisco e reconstruir o ligamento cruzado anterior do joelho. Em entrevista ao site Olimpíada Todo Dia, Ana Paula falou sobre sua luta para ir aos jogos. 

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Depois de participar das Olimpíadas de de Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020, Ana Paula revela que tem feito o possível e o impossível para ir para Paris 2024. 

“Estou numa situação muito complicada agora, porque me lesionei no Mundial. É uma lesão difícil de recuperação, o tempo até Paris é pouco, mas eu estou fazendo de tudo, estou fazendo a minha parte, do que depender de mim, do que eu preciso fazer para estar lá, eu vou fazer. Se vai dar certo ou não, a gente não sabe, mas eu quero muito”, disse. 

Ela falou também sobre a rotina exaustiva que vem tendo. “Está sendo uma rotina bastante puxada. A gente cruza a cidade (São Paulo) praticamente todos os dias, com mais ou menos uma hora e quarenta e cinco para vir, aí eu fico quatro horas na clínica, e daí mais uma hora e quarenta e cinco para voltar. Agora está mais cansativa do que dolorosa, porque no começo, nos dois primeiros meses, foi bem dolorido de sentar na cama e falar “meu Deus, será que essa dor nunca vai passar? Será que esse joelho nunca vai desinchar?”. Eu falo que a parte mais dolorosa já passou e agora tá mais puxado, mais cansativo, mas a evolução tá bem boa”, contou a jogadora de 36 anos sobre seu processo de recuperação.

Ana Paula apela para sua fé e diz que trabalha sua cabeça “para o sim e para o não”. “Em seis meses (desde a lesão) eu teria que estar preparada. Se Deus permitir, se for da vontade dele, eu vou estar. Estou sempre trabalhando minha cabeça para o sim e para o não, porque acho que o não vai ser bem difícil. Se não der certo, se eu não conseguir treinar, ou de repente chegar e talvez não conseguir ir para os Jogos Olímpicos. Tem todo um processo, mas estou aqui para correr mais um risco e tentar ir para o meu quinto Jogos Olímpicos”, disse Ana Paula Rodrigues.

A cerimônia de abertura dos jogos de Paris está marcada para o dia 26 de julho. O evento acontecerá até 11 de agosto. 

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