Melbourne - A temporada 2012 da Fórmula 1 tem início na madrugada de domingo, com a realização do Grande Prêmio da Austrália, no circuito de Albert Park, em Melbourne. O Brasil terá dois pilotos, Felipe Massa, na Ferrari, e Bruno Senna, na Williams.
Como de costume, as especulações sobre o desempenho das equipes estão à todo vapor, e as questões a serem respondidas a partir de amanhã são muitas. A principal dúvida que cerca os paddocks neste começo de ano é se o bicampeão Sebastian Vettel e sua Red Bull vão continuar a dominar o grid como nos últimos anos.
A julgar pelo desempenho apresentado nos testes de pré-temporada, é difícil chegar a uma conclusão. Certo é que a RBR enfrentou mais problemas do que em 2010 e 2011, mas como se diz no futebol, "treino é treino e jogo é jogo".
Contando com a genialidade do projetista Adrian Newey e um orçamento generoso, a equipe austríaca e o jovem piloto alemão ainda figuram como favoritos em 2012, e são as demais que correm atrás do prejuízo, mais precisamente as outras três equipes que compõe o chamado G4 da F1, McLaren, Ferrari e Mercedes.
A McLaren terminou 2011 como segunda força da categoria, e segue um caminho próprio no desenho do carro. A equipe inglesa é, ao lado da nanica Marussia, uma das únicas a não adotar o degrau no bico do carro - o esteticamente questionável design domina os carros da temporada (ver parêntesis no final do texto). O MP4-27 é sem dúvida o carro mais bonito do grid, e, a julgar pelos primeiros treinos na Austrália, continuará sendo uma força.
Jenson Button vem embalado por um sólido aproveitamento e o vice-campeonato de 2011, e Lewis Hamilton está determinado a provar que a má fase e os erros cometidos no meio da temporada passada ficaram para trás.
A Ferrari teve um desempenho muito aquém do esperado na pré-temporada, o que gerou uma intensa movimentação na equipe para produzir atualizações no F2012 e evitar um desastre neste início de 2012. A escuderia de Maranello tem tentado abafar o excesso de pessimismo mas ao mesmo tempo admite que a situação não é a ideal. A estratégia porém, gera dúvidas: não se sabe a intenção é camuflar uma condição melhor do que a aparente e surpreender os adversários ou esconder a possibilidade de um vexame nas pistas. O discurso do bicampeão Fernando Alonso é otimista.
A situação na Ferrari não indica que as coisas serão mais fáceis para o brasileiro Felipe Massa do que em 2011. Com os boatos circulando sobre quem vai supostamente ocupar sua vaga na Ferrari em 2013, Massa está pressionado para mostrar serviço numa equipe que claramente favorece seu companheiro e guiando um carro que não nasceu bem.
A Williams do brasileiro Bruno Senna e do venezuelano Pastor Maldonado, que agora usa os propulsores da Renault, o mesmo que equipa a campeã Red Bull. O sobrinho do ex-piloto Ayrton Senna, tricampeão mundial se mostra bastante confiante de poder por lugar no pódio.
Com transmissão ao vivo da Rede Globo (TV Mirante), a largada do GP da Austrália está marcada para as 3h de domingo, no horário de Brasília.
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