PYEONGCHANG (COREIA DO SUL) - Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em PyeongChang, na Coreia do Sul foram abertos nesta sexta-feira (9) pelo presidente do país, Moon Jae-in, às 21h40 (horário local, 10h40 em Brasília). O evento se transformou em um símbolo da aproximação das duas Coreias, que hoje desfilaram sob uma mesma bandeira, com a presença de Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-um, e e do presidente honorário da Coreia do Norte, Kim Yong-nam.
No total, 2.925 atletas de 92 países participarão dos XXIII Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang, os maiores até o momento, nos quais estão em disputa 102 medalhas de ouro. Durante a competição, serão disputados 15 esportes de inverno, por atletas de 93 países.
As modalidades do evento serão disputadas em 12 sedes (cinco para gelo e sete para neve) situadas em torno do condado sul-coreano de PyeongChang (localizado a 130 quilômetros ao leste da capital, Seul), até o dia do encerramento dos jogos, em 25 de fevereiro.
Brasil nos Jogos
A delegação brasileira é formada por dez atletas que disputam cinco modalidades: Isabel Clark (snowboard), Isadora Williams (patinação artística), Michel Macedo (esqui alpino), Jaqueline Mourão e Victor Santos (esqui cross-country) e Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni, Rafael Souza, Edson Martins e Erick Vianna (reserva) formam a equipe de bobsled (espécie de trenó de quatro trilhos dotado de direção e utilizado para descer pistas de neve em grande velocidade).
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Sem bandeira
Um tom inusitado na abertura dos jogos foi dado pelos cerca de 80 representantes da delegação russa, que desfilaram nesta sexta-feira sob bandeira neutra e sem hino. Uma voluntária designada pelo Comitê Organizador dos Jogos, sustentou a bandeira olímpica durante o desfile da equipe da Rússia, que participa com 168 atletas convidados.
Devido à suspensão contra o Comitê Olímpico Russo pela corrupção do sistema de doping no país, nestes Jogos só podem participar, sob bandeira neutra, uma seleção de esportistas russos convidados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
A proibição da bandeira e do hino russos em PyeongChang por acusações de doping de Estado pegou muito mal na Rússia, uma superpotência em esportes de inverno, que qualificou a decisão de "humilhação" e uma sanção "sem precedentes" na história dos Jogos Olímpicos. No entanto, as autoridades do país decidiram não boicotar o evento para não prejudicar os esportistas cuja participação nas competições foi autorizada pelo COI.
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