BRASIL - O drama nacional “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, continua a fazer história nas bilheteiras brasileiras. O longa acaba de alcançar a marca de dois milhões de espectadores, consolidando-se como uma das produções mais bem-sucedidas do cinema brasileiro no pós-pandemia. Com isso, o filme já se posiciona como a segunda maior bilheteira de uma produção nacional, perdendo apenas para “A Menina que Matou os Pais”.
Ambientado no Brasil de 1971, o filme retrata um país imerso em plena ditadura militar, em uma época de grande repressão e crise política. A história é baseada nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, e segue a jornada de uma mulher que, após seu marido ser sequestrado e desaparecido pela Polícia Militar, se reinventa como ativista e defensora dos direitos humanos. O enredo é uma adaptação fiel de eventos reais e, ao longo do filme, o público é confrontado com a dura realidade de um país submisso a um regime autoritário.
A atuação de Fernanda Torres tem sido amplamente elogiada, sendo considerada uma das melhores de sua carreira. Seu desempenho como Eunice Paiva foi destacado tanto pelo público quanto pela crítica especializada, garantindo ao filme uma posição de destaque nas premiações. Já em seus primeiros dias de exibição, Ainda Estou Aqui ultrapassou R$ 1 milhão de bilheteiras, o que só aumenta a expectativa de que a produção possa ganhar ainda mais força nas próximas semanas.
Além de Fernanda Torres, o elenco conta com a participação de Selton Mello e uma participação especial de Fernanda Montenegro, que contribui para a profundidade e riqueza do filme. A crítica tem sido unânime ao apontar a competência da direção de Walter Salles, que volta ao comando de um longa-metragem após uma década, para entregar um drama poderoso e universal.
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Possibilidades no Oscar 2025
O sucesso de “Ainda Estou Aqui” nos cinemas brasileiros, somado à qualidade da produção, coloca o filme como um forte candidato a várias categorias no Oscar de 2025. Não é de surpreender que o longa tenha sido escolhido para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao prêmio de Melhor Filme Internacional. Além disso, o desempenho de Fernanda Torres no papel de Eunice Paiva já é cotado por muitos críticos como uma das atuações mais prováveis de ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz.
Aos poucos, Ainda Estou Aqui se consolida não apenas como um sucesso de público, mas também como uma obra cinematográfica que traz à tona questões universais, refletindo sobre direitos humanos, resistência e o poder da memória, em uma época em que o Brasil viveu um dos períodos mais sombrios de sua história recente.
Com sua trama envolvente e personagens marcantes, o filme promete continuar atraindo espectadores e gerando discussões importantes sobre o passado do país e suas repercussões no presente.
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