Indícios de fraude no vestibular da Uema em Bacabal

Abel Carvalho - Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h22

BACABAL - Candidatos à 1ª turma do vestibular 2006 para o curso de direito da Universidade Estadual do Maranhão(CESB/UEMA) em Bacabal, ocorrido no dia 15 de maio, denunciam o desaparecimento de 90 provas do grupo 6, caderno de questões específica do curso de direito, na turma 9, que teve como local a Unidade Escolar Estado do Ceará.

Os vestibulandos afirmam que após soar o sinal para início das provas específicas para o curso de Direito foi constatado pela organização do concurso que aproximadamente 90 provas do nível 6 haviam sido trocadas por provas do nível 7, o que gerou um grande mal estar em cerca de três turmas de vestibulandos.

Usando do que a coordenação chamou de reserva técnica foram conseguidas ainda cerca de 60 provas do nível 6. Essas provas da reserva técnica foram distribuídas em duas turmas, porém 30 concorrentes continuaram sem as devidas provas para responder.

A solução encontrada pela coordenação do vestibular em Bacabal foi trabalhar no sentido de convencer os concorrentes a responder provas que seriam xerocadas das originais em uma livraria que fica próxima ao colégio onde estava acontecendo o problema.

Com a anuência dos concorrentes a organização providenciou a cópia do número de provas que ainda estava faltando. Esse fato atrasou o início das provas os vestibulandos prejudicados em aproximadamente uma hora e meia. As provas da turma 9 só começaram às 15e 30, terminando às 19 e 30 horas.

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O candidato Reinaldo Pereira da Silva fez a prova com questionários xerocados e é um dos denunciantes do ocorrido. Para ele o que aconteceu foi a quebra da segurança do vestibular. Ele argumenta que a saída das provas para serem xerocadas quebraram o sigilo das provas, uma vez que as mesmas foram e voltaram abertas.

Cláudio Cavalcante, também concorrente a uma das vagas do curso de direito faz os seguintes questionamentos; “Onde foram parar as provas que foram trocadas? O que ocorreu com elas? É correto induzir candidatos a aceitarem fazer provas xerocadas? Isso não quebra a segurança do vestibular?

A reportagem do Portal imirante.com procurou a diretora do CESB/UEMA, Rosymeire Ribeiro, mais foi informada que ela se encontra em São Luis.

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