Empreendedorismo que deu certo durante pandemia
Pedagoga Lenira Pires precisava de um empurrãozinho para realizar seu sonho de abrir uma loja de sapatos e a crise sanitária acelerou o processo; ela abrirá a primeira loja da Adiza, no Calhau
São Luís - Com um instinto empreendedor aguçado, a pedagoga Lenira Pires, apesar de sua paixão pelas salas de aula, não demoraria a colocar em prática seu sonho de abrir uma loja de sapatos. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o processo foi acelerado.
O projeto saiu do papel para o mundo virtual no mês de fevereiro deste ano, com o nome de Adiza (@adiza_oficial), marca especializada em sapatos que são tendências a nível nacional e internacional. Agora, com a demanda crescendo, a empresária abrirá a loja física, no mês de dezembro, na Galeria Space Room, no bairro Calhau, de frente para a concessionária Nissan.
A pandemia foi um grande acelerador para essas transformações digitais. Isto evidenciou, ainda, a necessidade da busca por orientação e novas estratégias de crescimento. É que o trabalho remoto foi uma alternativa necessária durante o período de distanciamento social para muitos profissionais, como Lenira Pires. O que antes era visto como algo que poderia baixar a produtividade ou o desempenho da equipe, apresentou bons resultados para muitos empreendedores e empresas.
“No auge da pandemia, tive que suspender minha atividade profissional como professora, devido à paralisação das aulas. Foi o momento que senti que deveria seguir firme no meu sonho. Sempre tive vontade de ter minha loja de calçados. Passei a me aprofundar mais sobre o tema, fiz pesquisas, tracei meu plano de negócios e coloquei em prática meus objetivos. Deu certo!”, conta Lenira Pires.
O sistema delivery, que durante muito tempo foi somente mais um canal de venda, se tornou quase obrigatório e praticamente o único meio de contato físico com o cliente, exigindo uma profissionalização cada vez maior dos colaboradores que entregam os produtos e das embalagens.
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Gestão
A adoção das soluções digitais foi algo que ajudou muitas empresas a permanecerem no mercado ao longo da pandemia. Muitas delas, que já contavam com essas ferramentas, não sentiram tantas dificuldades com a gestão de equipe, clientes e finanças, ao longo da pandemia.
Atualmente, a loja de Lenira Pires dispõe de quatro atendentes online e dois entregadores. “Assim que a cliente fecha o pedido, já enviamos os produtos para a casa dela. Isso facilita também, pois muitas passam o dia no serviço e não têm tempo para ir às compras. Com essa facilidade, conseguimos sanar esse problema e proporcionar satisfação aos nossos clientes”, conta.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, desde o início da pandemia mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico para continuar vendendo e se mantendo no mercado, e o faturamento do e-commerce cresceu 56,8%, chegando a R$ 41,92 bilhões.
Lenira, por exemplo, sempre gostou da área comercial. Apesar de ser formada em Pedagogia, tinha uma paixão velada pelo empreendedorismo. Antes da Adiza, ela comandou um curso de tutoria educacional. “Mas como sempre gostei de assuntos relacionados à moda, eu ficava de olho nesse nicho de mercado. E tudo começou pelas plataformas virtuais”, revela.
A empresária ressalta que a pandemia levou muitas pessoas a ficarem mais tempo conectadas ao celular. E como seu objetivo era começar de forma on-line, conseguiu obter o retorno do público mais rapidamente. “Minha meta era partir para a loja física até junho de 2022. Mas, graças a Deus e a toda equipe que está comigo, conseguimos antecipar e até dezembro deste ano abriremos a nossa primeira loja”, comemora.
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