Um dos principais objetivos do teste realizado na semana passada, pela equipe de desenvolvimento do nanossatélite Aldebaran 1, foi a preparação do equipamento para a missão do lançamento oficial da sonda, que ocorrerá em outubro. Na ocasião, foram feitos testes de tecnologias de comunicação em um tipo de sinal de rádio conhecido como LoRa, utilizado amplamente em equipamentos de IoT e, recentemente, bastante utilizado em nanossatélites da categoria CubeSATS.
O Laboratório de Eletrônica e Sistemas Embarcados Espaciais (LABESEE) da UFMA, sob coordenação dos professores Carlos Brito, Luís Cláudio e José de Ribamar Braga, foi responsável pelo teste dos equipamentos. No interior da sonda foram embutidos sensores, baterias, rádio e sistemas embarcados.
O professor Luís Cláudio conta que no decorrer do teste ouve a possibilidade de avaliar o comportamento da temperatura do equipamento na subida da sonda até a estratosfera. Ele conta, ainda, que a aferição indicou a temperatura de 40º negativos e esses testes são necessários para conhecer o potencial dos componentes do nanossatélite.
“É uma experiência única, poder participar desse projeto, não só pra mim, mas para os alunos e professores. É uma grande fonte de aprendizado, poder aliar teoria à prática e preparar os alunos para campanhas de missões aeroespaciais”, finalizou.
Vale destacar que a aferição da camada de ozônio e ultravioleta é fruto de um trabalho de iniciação científica, Programa PIBIC, sob gestão da Diretoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica da AGEUFMA.
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Sobre o Nanossatélite
Uma parceria entre a Universidade Federal do Maranhão, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e outras instituições, como a Fundação Sousândrade, possibilitou que o curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA desenvolvesse um dos primeiros nanossatélites de propriedade brasileira.
Projetos como esse seguem uma tendência internacional de lançamento de foguetes para satélites menores denominada New Space. Diversas organizações governamentais e empresas no mundo todo estão desenvolvendo equipamentos menores e com ciclo de vida mais curto, como o projeto do Cubesat da UFMA, baseado em módulos padronizados de dez centímetros cúbicos.
Denominado Aldebaran I, o nanossatélite desenvolvido pela UFMA, além de possibilitar o desenvolvimento da pesquisa e da inovação na instituição, tem diversas funções sociais, como a de retransmitir sinais para auxiliar no resgate de pescadores e embarcações na região do município de Raposa-MA.
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