Relatório da ONU aponta Maranhão como o estado com o maior índice de miséria
De acordo com a ONU, a situação de pobreza no estado já era grave e piorou com os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia e na vida das pessoas
SÃO LUÍS - Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) apontou Maranhão como o estado brasileiro com o maior quantitativo de pessoas vivendo na miséria.
É no Maranhão também, segundo o mesmo relatório, em que nove de cada 10 pessoas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para cuidar da saúde.
De acordo com o relatório, a pobreza que já era elevada no estado, piorou com a pandemia da Covid-19. Pelo documento, em 2019 quase 20% da população maranhense vivia com renda mensal abaixo de R$ 145.
O relatório aponta elevação da desigualdade social no estado e situação crítica. O relatório foi elaborado por especialistas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, junto como outros órgãos e o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A chefe do escritório da Unicef em São Luís, Ofélia Silva, afirmou ao portal G1 que existe uma relação direta entre pobreza social e com a chegada da pandemia s situação piorou consideravelmente.
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“Sabemos que existe uma relação direta entre pobreza, desigualdade, alta desigualdade, desigualdade continuada crônica, mudanças climáticas que afetam o mais pobres e recessão econômica. A pandemia agrava tudo isso. Nós sabemos que os resultados com relação a insegurança alimentar no Brasil se agravaram nos últimos anos”, destacou.
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400 mil entraram na extrema pobreza no Maranhão desde 2015
O relatório da ONU reforça o que já havia atestado o IBGE em documento publicado na semana passada, de aumento da extrema pobreza no estado, de 2015, quando o governador Flávio Dino (PSB) assumiu mandato.
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