Irregularidade

Flagrante: veículos trafegam no calçadão da Lagoa da Jansen

Quem transita a pé ou de bicicleta conta que veículos saem de área interna do complexo ecológico, onde há residências; moradores afirmam que acessam avenida pelo calçadão

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Muitas motocicletas são vistas trafegando no calçadão à margem da Lagoa da Jansen, como no flagrante (Matheus Soares / O Estado)

São Luís - Pedestres e ciclistas que percorrem diariamente o calçadão às margens da Lagoa da Jansen reclamam do vaivém de carros e motos naquele trecho do bairro Ponta d’Areia. Eles dizem que os veículos saem de uma área onde há residências, dentro do complexo ecológico, e avançam até um determinado perímetro do calçadão, o que se torna um risco para transeuntes.

“Pelo que a gente observa, os carros e motos vêm lá de baixo e sobem por um trecho de morro até alcançar o calçadão para acessar a avenida. O problema é que é muito comum eles virem quando tem gente caminhando ou ciclistas pedalando, o que é um risco”, contou Ana Amélia Martins, moradora da Ponta d’Areia, que caminha no calçadão ao redor da Lagoa da Jansen.

O Estado flagrou motoristas de carros e motos fazendo esse trajeto. Segundo Cláudio Martins, que reside às margens do calçadão construído para caminhada quando do projeto de revitalização da Lagoa da Jansen, quem tem carro na área, como é o caso dele, não tem alternativa, a não ser trafegar pelo calçadão, uma vez que as ruas de acesso à avenida estão obstruídas.

“Para chegar até a Avenida Ana Jansen, saindo de onde eu moro, temos de fazer o mesmo trajeto dos pedestres, porque não há ruas. Ou seja, para a gente que mora aqui não há outra saída. O caminho contrário, até chegar no Renascença, é mais longe e também compromete o calçadão”, contou Cláudio Martins.

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Carro também trafega no calçadão onde as pessoas caminham

O problema é maior durante a noite, uma vez que há trechos de caminhada mal iluminados próximo às residências, onde também há carros estacionados. Na área, ainda residem várias crianças que costumam brincar no calçadão.

“Quando a gente espanta, o carro ou a moto já está em cima da gente, ou percebemos pelos faróis. Isso sem contar o fato de que, aos poucos, o calçadão vai sendo destruído, por causa do peso dos carros. Acredito que precisaria haver uma maneira de resolver isso, sem prejudicar os moradores e, também, os transeuntes”, disse Jonas Ribeiro, que trabalha nas proximidades.

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que destacará uma equipe de agentes para o local citado a fim de constatar o fato relativo à denúncia para tomar as devidas providências.

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