Riachão

Acusados da morte de empresário são condenados a mais de 50 anos de cadeia

Vítima foi sequestrada, morta e o corpo ocultado; segundo a polícia, uma das envolvidas foi a ex-companheira de Chico Paraná

Ismael Araújo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Chico Paraná (Chico Paraná)

Maranhão - O promotor de Justiça, Thiago Carvalho, e o delegado de Polícia Civil Fagno Vieira, concederam ontem uma entrevista coletiva em Balsas e declararam que os acusados da morte do empresário Francisco Adelino Rech, Chico Paraná, identificados como Daiane Almeida, Wanderson Ferreira e Eriosvaldo, foram condenados a 55 anos, dois meses e 20 anos. O corpo da vítima foi encontrado no dia 19 de outubro de 2019, na zona rural de Riachão.

O promotor de Justiça disse que a sessão do julgamento ocorreu no último dia 26 e a sentença foi dada de forma singular. Os acusados foram condenados a mais de 50 anos e não podem recorrer da sentença judicial em liberdade. Eles vão continuar presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O delegado Fagno Vieira declarou que a Justiça foi feita e esse crime quando ocorreu acabou gerando um grande clamor, inclusive, a nível nacional. “A polícia abriu o inquérito e foi investigado, em seguida, encaminhado com a autoria e a identificação dos suspeitos”, frisou Fagno Vieira.

Caso
A polícia encontrou, no dia 19 de outubro de 2019, na zona rural de Riachão, o corpo do empresário Francisco Adelino Rech, Chico Paraná, que estava desaparecido desde o mês de junho deste ano.

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O corpo foi encontrado com a ajuda de uma retroescavadeira. Há três dias a investigação ganhou reforço de policiais civis de São Luís que foram designados pela Secretaria de Segurança Pública para acompanhar o caso.

De acordo com o delegado Fagno Vieira, o assassinato foi esclarecido porque um suspeito de participação do crime que respondia em liberdade colaborou com as investigações. “Essa pessoa se chama Eriovaldo, que é compadre do Wanderson e, foi preso porque a pessoa para o nome de quem o carro da vítima foi transferido que a gente desde o início acreditava que estivesse participação no crime”, contou o delegado.

Chico Paraná desapareceu no dia 18 de junho de 2019, mas a polícia só tomou conhecimento do caso nove dias depois, quando a família percebeu que havia algo de errado.

O empresário chegou a entrar em contato com a família pedindo ajuda financeira para um tratamento de saúde. A vítima foi sequestrada pela ex-companheira, Daiane Almeida, que está presa, e pelo companheiro dela, o mecânico Wanderson Ferreira de Almeida.

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