São Luís - No intervalo de um ano, 163.912 veículos já receberam a placa padrão do Mercosul, Placa de Identificação Veicular (PIVs), no Maranhão. O Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) disponibiliza 22 postos de atendimentos para realizar o serviço de emplacamento, em todo o estado. O novo estilo de placa começou a valer no país desde o dia 31 de janeiro do ano passado e substitui a antiga placa cinza, mas, só precisa ser instalada em veículos novos e em outras situações que exijam a troca.
De acordo com o Detran-MA, em um ano o órgão conseguiu atender à demanda de 163.912 emplacamentos de veículos, com o padrão do Mercosul, com postos de atendimentos localizados em diversas partes do estado. Um deles funciona na sede do órgão, na Vila Palmeira, outros nas 15 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) e nos Postos Avançados de Atendimento do Calhau, Paço do Lumiar, BR-135, Itapecuru, Estreito e Lago da Pedra. Cinco empresas estão credenciadas para produzir as placas do Mercosul, quatro delas atuam em todo o Maranhão.
O Detran-MA ainda informou que, até o momento, não houve registro de transtornos operacionais causados por incompatibilidades técnicas, devido ao órgão ter realizado, com antecedência, um cronograma de atividades, que incluiu atualização dos softwares, além de treinamento de servidores e credenciados envolvidos no processo do emplacamento das placas do Mercosul.
Mais segurança
A nova placa oferece mais segurança aos condutores, conforme aponta o Detran-MA. Ela possui código de barras, QR Code, com o número de série e informações do banco de dados dos fabricantes e estampadores, que evitam possíveis fraudes e combate os crimes de furtos e roubos de veículos.
A placa apresenta fundo branco, tem quatro letras e três números. As cores dos números e letras servem para diferenciar o tipo de veículo: preta, para veículo particular; vermelha, para comercial; azul, para oficial; verde, para especial; dourado, para o automóvel diplomático e lilás para colecionadores.
A nova placa é obrigatória apenas no primeiro emplacamento do veículo; em caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa; ou em situação de necessidade de instalação da segunda placa traseira. Mas, o objetivo do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é de que toda a frota brasileira adote esse novo padrão até o ano de 2023.
Histórico
A ideia de uma placa de veículo igual para todos os países do Bloco Mercosul surgiu durante um encontro de cúpula realizado no ano de 2010, em Foz do Iguaçu, e o objetivo é facilitar a circulação e a segurança viária, entre esses países e até mesmo permitindo a criação de um banco de dados comum.
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O primeiro modelo da placa do Mercosul foi apresentado, em 2014, em um encontro do Mercosul, em Buenos Aires. No Brasil, a implantação do modelo da nova placa estava prevista para o ano de 2016, mas, somente começou a valer a partir de janeiro do ano passado.
SAIBA MAIS
Quando é preciso a nova placa
- Primeiro emplacamento: para os veículos novos que vão ter o primeiro emplacamento todos os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) devem emplacar com o novo padrão.
- Placas danificadas:caso por algum motivo a placa do veículo quebrar ou deteriorar, a troca pelo novo padrão é necessária.
- Placas furtadas: no caso de uma placa furtada, a troca também é obrigatória para a do padrão Mercosul.
- Mudança de categoria: quando o veículo precisar mudar de categoria, como virar carro de aluguel, oficial ou particular, a nova placa também é exigida.
- Troca de cidade: a legislação atual prevê a troca pela placa do Mercosul quando o proprietário trocar de estado ou município.
- Voluntário: também está previsto na legislação a troca voluntária da placa por parte do proprietário do veículo. Nesse caso, haverá a substituição automática do segundo caractere numérico do modelo anterior por uma letra.
SAIBA MAIS
No Brasil, o modelo da placa do Mercosul difere dos padrões adotados por Argentina, Uruguai e Paraguai. Na paraguaia, aparecem o código QR, além de um holograma, que não são vistos na versão argentina e nem na uruguaia. As ondas sinosoidais, não existentes na versão brasileira, aparecem em posições diferentes nas placas desses países. São mais visíveis na do Paraguai. O efeito difrativo (que dá reflexo colorido) em cima dos números e letras é usado no Uruguai e no Paraguai.
Saiba Mais
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