Terrorismo

EUA repatriaram todos os militantes americanos do Estado Islâmico

Dos 27 cidadãos americanos repatriados da Síria e do Iraque, 10 responderão por terrorismo.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Parede de escola coberta com desenhos mostrando como militantes do Estado Islâmico executaram seus prisioneiros (Jihadistas)

WASHINGTON - Os Estados Unidos repatriaram todos os 27 jihadistas americanos processados por apoiar o grupo terrorista Estado Islâmico, anunciou ontem, 1º, o Departamento da Justiça. Esses militantes estavam detidos na Síria e no Iraque, onde a facção extremista chegou a ocupar territórios.

Dos 27 jihadistas repatriados, 10 são acusados de terrorismo. O governo dos EUA também disse que quatro desses militantes retornaram, detidos, ao país recentemente.

Também segundo o Departamento de Justiça, esses americanos estavam em prisões controladas pelas Forças Democráticas Sírias (FDS) — uma aliança entre combatentes curdos e árabes contrários tanto ao regime de Bashar al-Assad quanto ao Estado Islâmico.

"Após os repatriamentos desta semana, os Estados Unidos trouxeram de volta todos os simpatizantes americanos do EI que sabem que estão detidos pela FDS e contra os quais temos acusações", disse John Demers, procurador-geral adjunto de Segurança Nacional dos EUA.

Nathan Sales, coordenador do combate ao terrorismo do Departamento de Estado, pediu a outros países, especialmente os da Europa Ocidental, que repatriem seus cidadãos presos por ajudar o Estado Islâmico e que levem a julgamento.

O destino de combatentes do grupo terrorista detidos na Síria e no Iraque, às vezes com esposas e filhos, divide os Estados Unidos e a Europa. Washington defendeu por muito tempo a necessidade de devolver os jihadistas presos aos seus países de origem. Os europeus e os países árabes, porém, preferem que sejam julgados e cumpram suas sentenças no país onde cometeram seus crimes.

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