Brasília - No período de 30 dias, entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de junho, 9.789 trabalhadores formais (com carteira assinada) deram entrada no seguro-desemprego no Maranhão, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Esse alto volume é efeito da pandemia do novo coronavírus, tendo em vista que empresas de diversos segmentos não essenciais tiveram suspensas suas atividades desde março e somente agora estão voltando de forma gradual.
Somente na primeira quinzena de junho foram 4.549 requerimentos de seguro-desemprego, sendo 3.019 pedidos feitos por trabalhadores do sexo masculino e (66,37%) e 1.530 (33,63%) do sexo feminino. A faixa etária de maior impacto foi a de 30 a 39 anos, com o total de 1.676 solicitações do benefício. A grande maioria das pessoas (3.196 trabalhadores) que pediram o seguro-desemprego nesse período têm como grau de instrução, ensino médio completo.
O levantamento informa ainda os pedidos por atividade econômica de atuação dos trabalhadores que foram desligados. O setor do comércio apresenta maior número de requerentes, com o total de 1.713 (37,66%), seguido do segmento de serviços, com 1.467 (32,25%). Também houve solicitações de seguro-desemprego de empregados da construção civil (670 pedidos – 14,73%), indústria (378 – 8,31%) e agropecuária (321 – 7,06%).
No comparativo com a primeira quinzena de junho de 2019, quando o sistema de Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia registrou 3.216 solicitações de seguro-desemprego por trabalhadores maranhenses, houve um aumento de 41,4%. Já em relação à segunda quinzena anterior (maio de 2020), os pedidos do benefício recuaram 13%.
Brasil
No país, os dados mostram que os pedidos de seguro-desemprego, na modalidade trabalhador formal, somaram 351.315 na primeira quinzena de junho deste ano. O número representa uma queda de 22,9% na comparação com o registrado na segunda quinzena de maio (455.911) e um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado (260.228).
Do total de requerimentos no período, 250.880 (71,4%) foram realizados pela internet. Os três estados com maior número de pedidos foram São Paulo (109.278), Minas Gerais (37.130) e Rio de Janeiro (28.507). No acumulado de 2020, foram contabilizados 3.648.762 pedidos. O número é 14,2% maior ao registrado no mesmo período de 2019 (3.194.122).
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