Pandemia

OMS deve retomar ensaio com hidroxicloroquina na luta contra Covid-19

Organização havia interrompido estudo do medicamento usado para tratar malária devido a temores de que aumentasse as taxas de mortalidade

REUTERS

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(CLOROQUINA )

GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde deve retomar seu ensaio clínico com a hidroxicloroquina para uso potencial contra o novo coronavírus, disse nesta quarta-feira,3, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois que os testes foram suspensos devido a preocupações com a saúde dos pacientes.

A OMS havia interrompido seu amplo estudo do medicamento usado para tratar malária contra a Covid-19 devido a temores de que aumentasse as taxas de mortalidade e os batimentos cardíacos irregulares em pacientes.

Mas Tedros disse, em entrevista online a jornalistas, que os especialistas da OMS recomendaram a continuação de todos os ensaios clínica de medicamentos contra o novo coronavírus, incluindo com a hidroxicloroquina —que tem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como grande defensor.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonarp também defende o uso da cloroquina e o Ministério da Saúde passou a recomendar a utilização do medicamento desde os sintomas iniciais da Covid-19, por pressão do presidente.

As autoridades da OMS também disseram na entrevista estar especialmente preocupadas com surtos na América Latina e no Haiti, um dos países mais pobres do mundo, onde as infecções estão se espalhando rapidamente.

O coronavírus já infectou quase 3 milhões de pessoas nas Américas.

Novas mortes na Itália

As mortes causadas pela epidemia de Covid-19 na Itália subiram em 71 nesta quarta-feira, contra alta de 55 no dia anterior, informou a Agência de Proteção Civil do país, enquanto a contagem diária de novos casos ficou praticamente estável em 321, contra 318 na terça-feira.

O número total de mortos desde o surgimento do surto, em 21 de fevereiro, agora é de 33.601, segundo a agência, a terceira maior quantidade de óbitos do mundo, depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.

O número de casos na Itália é de 233.836 ea sexta maior leitura mundial atrás dos EUA, Brasil, Rússia, Espanha e Reino Unido.

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