Dengue

Saneamento precário pode elevar risco de proliferação do Aedes aegypti

Segundo dados do Trata Brasil, 100 milhões de brasileiros vivem hoje sem acesso à coleta de esgoto; apenas 46% do esgoto passam por tratamento

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Larva do mosquito Aedes aegypti transmite dengue e outras doenças (mosquito Aedes aegypti)

Brasília - Segundo dados do Trata Brasil, 100 milhões de brasileiros vivem hoje sem acesso à coleta de esgoto. E apenas 46% do esgoto passam por tratamento. Com a falta de saneamento, o risco de doenças é maior – entre elas, a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A falta de saneamento básico pode facilitar a reprodução do mosquito, como explica a especialista em Saneamento Ambiental e professora da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Iene Figueiredo.

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“Um ambiente não saneado ele atrai todo tipo de vetor que gosta desse tipo de ambiente. A gente está falando de barata, de rato, de mosca. E de mosquito também. Saneamento – não está incluindo só esgotamento sanitário e água –, mas, também, drenagem e coleta de resíduos sólidos. Quando a gente tem um ambiente que essa prestação de serviços é precária, vetores de doenças serão atraídos.”

O Ministério da Saúde recomenda que a limpeza de possíveis focos do mosquito da dengue, dentro de casa, seja semanal. Por isso, é importante que toda a população esteja empenhada em eliminar os locais de armazenamento de água nas casas, quintais e na vizinhança.

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