Fora da cadeia

Mandante de assassinato de caseiro segue foragido

Dérick, que faz parte de uma facção, teria ordenado a morte de Raimundo do Nonato, em Boa Vista, como também do sargento Washington, no Miritiua

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

SÃO LUÍS - O faccionado “Derick”, ainda no período da tarde de ontem, não havia sido preso. Segundo a polícia, em menos de 60 dias, ele é suspeito de ter ordenado dois assassinatos na área do Miritiua e bairros adjacentes. Uma das últimas vítimas desse criminoso foi Raimundo Nonato Rodrigues Gomes, de 56 anos. O corpo da vítima foi achado na última segunda-feira em uma cova rasa no quintal de um sítio, localizado no Boa Vista, em Paço do Lumiar.

O caso está sendo investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). O tenente N. Souza, lotado no 8º Batalhão da Polícia Militar, declarou que recebeu no período da manhã de segunda-feira, 30, uma denúncia que Ronilson Aroucha Santos, o Rony; Marcos Vinícius Pereira Silva, o Tilico, em companhia de um adolescente, teriam assassinado e roubado, durante a noite de sábado, 21, Raimundo Nonato, que era caseiro de um sítio.

De posse da informação, os militares começaram a realizar rondas no Parque Jair, em São José de Ribamar. Um dos primeiros a ser preso foi Rony, que acabou confessando o crime. Logo após, os policiais conseguiram localizar os outros dois envolvidos nesse crime, que foram apresentados na sede da SHPP, na Avenida Beira-Mar.

Os suspeitos disseram para a polícia que assassinaram o caseiro após receberem a ordem de Dérick, que exerce cargo de chefia em uma facção criminosa. O caseiro foi morto devido ter denunciado para a polícia o faccionado Alanzinho, que acabou sendo morto no começo deste ano na região do Miritiua. Eles ainda roubaram da vítima um aparelho de DVD, enxada, par de chinelo e oito galinhas. A polícia está trabalhando para prender Dérick, mas até o momento não obteve sucesso.

Assassinato de militar

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A polícia ainda informou que o faccionado Dérick também é acusado de ter ordenado a morte do sargento da PM, Washington Ferreira, de 52 anos. O policial foi assassinado com um tiro na cabeça no dia 26 do mês passado

na região do Miritiua. O criminoso ainda roubou a pistola, o fardamento e os documentos da vítima.

A polícia começou a fazer incursões nessa localidade e ainda no dia do crime foram presos dois suspeitos, identificados como Marcildo Damasceno e Raylson Barros, na área do Araçagi, em São José de Ribamar. Em poder deles, a polícia apreendeu uma bicicleta e uma camisa verde, que teria sido usada pelo autor do tiro.

De acordo com a polícia, Marcildo Damasceno e Raulson Barros já tinham registros criminais e estavam com monitoramento eletrônico, mas não impediu de dar apoio logístico a Fransoarle Freitas Silva, acusado de ser o autor do tiro e foi morto durante confronto com a polícia, no dia 27 de fevereiro deste ano. Com o criminoso, a polícia apreendeu a arma e munições do sargento Washington Nogueira.

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