Assassinato

Três pessoas mortas a tiros em intervalo de 24 horas na capital

Duas vítimas, segundo a polícia, eram líderes de facção criminosa, enquanto a terceira era um detento do regime semiaberto da Casa de Albergado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
José Cirilo Sales foi morto na Casa do Albergado, Centro de São Luís (Morte na Casa de Albergado)

São Luís - Três assassinatos ocorreram em um intervalo de 24 horas na capital. Os crimes estão sendo investigados pela polícia. Uma das vítimas foi o detento do regime semiaberto, José Cirilo Sales Figueiredo, de 24 anos. Segundo a polícia, ele foi morto a tiros na porta da Casa do Albergado, localizado na rua dos Afogados, no Centro de São Luís, na manhã de quarta-feira, 20, e os principais acusados são integrantes de facção criminosa.

A vítima cumpria pena de quatro anos de reclusão pelo crime de roubo cometido na cidade de Vargem Grande. A polícia informou que José Cirilo apenas dormia na Casa do Albergado e no período da manhã deixava o local. Na manhã de ontem, ele ao abrir o portão, acabou sendo abordado pelos criminosos.

A vítima levou mais de oito tiros e caiu na calçada. Algumas pessoas chegaram a escutar o barulho dos tiros e encontraram a vítima ensanguentada. Os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados e constataram o óbito. Os militares isolaram a área até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim).

O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e, no período da tarde de ontem, liberado para os familiares. O caso está sendo investigado pela Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), mas, não há registro de prisão. A motivação do crime não foi revelada.

Líder de facção

As outras duas vítimas de homicídio, segundo a polícia, eram líderes de facção criminosa que tem como ponto base o estado do Rio de Janeiro. Uma delas foi identificada como Gilson Silva, de 32 anos, que morreu em confronto com a polícia, na noite de terça-feira, 19, no bairro Liberdade.

A polícia informou que os militares estavam realizando rondas na Liberdade e foram recebidos a tiros. Houve confronto e uma das balas atingiu Gilson Silva, que foi levado para o Hospital Municipal Socorrão I, no Centro, mas, morreu antes de ser submetido a tratamento cirúrgico.

Em poder dele, os militares apreenderam um revólver, munições, droga e um rádio HT. Ainda de acordo com a polícia, Gilson Silva era considerado como sendo “Torre” (liderança) de uma facção criminosa, que age na Camboa e bairros adjacentes. No mês de abril deste ano, a polícia apreendeu uma metralhadora, no Centro Histórico, que pertenceria a esse criminoso. Em seu desfavor havia uma ordem de prisão em aberto.

O outro morto foi Luan Alexandre Silva, de 25 anos, que ocorreu no decorrer da manhã de terça-feira, na Curva do Noventa. De acordo com a polícia, a vítima havia sido presa durante um cerco policial na área do Poeirão, área do Bequimão, em novembro de 2017 e retornou ao presídio no dia 12 de junho deste ano, mas estava solto por decisão do Poder Judiciário.

Luan Alexandre levou mais de oito tiros e morreu no local. Segundo a polícia, o crime foi cometido por faccionados rivais e até a noite de ontem não tinha registro de prisão. O caso está sendo investigado pela equipe da SHPP.

Saiba mais

Baleado em assalto

Um criminoso, nome não revelado, foi baleado ontem durante assalto a um posto de combustível, localizado no bairro da Cohab-Anil, e levado para o Hospital Socorrão II, na área da Cidade Operária.

Número

3 mortes violentas em um intervalo de 24 horas na capital

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