BRASIL - O comerciante João André Uchôa Gomes, de 40 anos, conta que estava no mercado do qual é dono, com um freguês, no momento que o prédio em Fortaleza, vizinho ao seu estabelecimento comercial, desabou. "Eu vi como se o prédio estivesse se quebrando ao meio " Ele conta que conseguiu fugir por uma janela lateral. Depois disso, subiu uma poeira forte e, por isso, não conseguiu enxergar mais nada nem ajudar o cliente que estava com ele no estabelecimento - e tinha situação ignorada até a publicação desta matéria. Segundo Gomes, que teve ferimentos leves, vai ser difícil salvar qualquer coisa do mercadinho.
Já a advogada Rosa Monteiro Bruno, de 37 anos, confundiu o desabamento com uma ventania, inicialmente. "Eu estava no escritório, senti meu prédio balançar e vi uma rede no vizinho voar alto, depois subiu a nuvem de poeira", recorda. Ela mora no 10.º andar de um edifício ao lado, com apenas duas casas de separação. E contou ter visto um homem descarregando um caminhão de água mineral bem onde os escombros caíram. "É um misto de angústia e impotência. Foram 20 minutos sem poder fazer nada. Percebemos que até mesmo os bombeiros estavam surpresos."
Solidariedade
A Universidade de Fortaleza (Unifor) organizou um mutirão de voluntários com alunos e ex-alunos das áreas de Enfermagem, Psicologia e Medicina, além de ONGs e duas igrejas, para prestar socorro a parentes de vítimas. Até a noite desta terça, o saldo do desabamento era de nove feridos e nove pessoas desaparecidas.
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