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Celuar de Nicolao Dino foi atacado por hackers, diz PF

O relatório da perícia da PF registra a quantidade de vezes em que os hackers utilizaram a técnica de usar um aplicativo para simular uma ligação com mesmo número de origem e de destino - no caso de Dino, foram 13.

Gilberto Léda, com O Globo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
(Nicolao Dino)

Uma perícia da Polícia Federal identificou que pelo menos 84 autoridades públicas foram alvos de tentativas de invasão feitas pelo grupo de hackers preso na Operação Spoofing.

A lista, divulgada pelo jornal O Globo, inclui celulares do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e dos seus filhos, dos ex-procuradores-gerais da República Raquel Dodge e Rodrigo Janot, membros do Judiciário e procuradores da Lava-Jato.

O procurador Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também teve o celular atacado.

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O relatório da perícia da PF registra a quantidade de vezes em que os hackers utilizaram a técnica de usar um aplicativo para simular uma ligação com mesmo número de origem e de destino - no caso de Dino, foram 13.

Por meio dessa técnica, os hackers conseguiam invadir a caixa postal dos celulares e obter a senha de acesso ao Telegram, para entrar no aplicativo e ter acesso às conversas mantidas pelo alvo. Foi o que fizeram, por exemplo, com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, que teve suas conversas vazadas.

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